“[A representação] é fato desta legislatura”, disse. “Já tem jurisprudência”, completou Cunha, lembrando que outros casos não puderam ser apreciados após o fim do mandato. Porém, como líder do PMDB, Cunha aproveitou para condenar declarações ofensivas de Bolsonaro contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS) .
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“A história [entre Bolsonaro e a deputada Maria do Rosário] tem três versões: a das partes e a verdadeira. Agora, eu sou contra qualquer tipo de agressão como [a que] foi feita por ele, na verbalização. Sou contra qualquer agressão, acho que [as relações no] Parlamento têm que se dar com respeito, educação, divergência de ideias, mas dentro da polidez e do decoro”, afirmou.
Na última semana, PT, PCdoB, PSB e PSOL acusaram, por meio da representação, o deputado Jair Bolsonaro de quebrar o decoro ao ofender a deputada gaúcha. Em pronunciamento no plenário da Câmara, Bolsonaro disse que não estupraria Maria do Rosário “porque ela não merece”. A agressão ocorreu após a deputada comentar o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, divulgado dia no 10 deste mês.
Em breve defesa prévia, Bolsonaro afirmou que ficou ofendido com as “acusações” contra os militares. “Sou capitão do Exército”, justificou.
Os deputados no Congresso Nacional entram em recesso na próxima segunda-feira (22) e voltam às atividades em 1º de fevereiro de 2015.
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