A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi destaque nos principais jornais dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, Alemanha, Espanha, Argentina, do Uruguai, da Bolívia e Venezuela. Todos colocaram na capa imagens do ex-presidente, citaram sua biografia e as repercussões políticas em torno do episódio.
Nos Estados Unidos, o Washington Post lembrou que o homem chamado pelo ex-presidente norte-americano Barak Obama de “o político mais popular do mundo” converteu-se no “prisioneiro mais famoso da região”. O New York Times, em sua versão em espanhol, colocou na manchete a “virada” na carreira de um operário metalúrgico, que enfrentou a ditadura e chegou à Presidência da República.
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O britânico The Guardian também noticiou que Lula se entregou, depois de desafiar o pedido de prisão do juiz Sérgio Moro e de afirmar inocência. Segundo o jornal britânico, a prisão dele representa o fim de “uma era da esquerda no Brasil” . Na França, o Le Monde ressalta que Lula demorou para se entregar à Polícia Federal e conta a trajetória política dele afetada por questões na Justiça.
O EL Pais, da Espanha, na versão para a América Latina, fez um editorial em que defendeu a necessidade de o Brasil promover eleições presidenciais em clima de estabilidade. O alemão Deutsche Welle ressalta a prisão de Lula e a tentativa de impedi-lo de deixar o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).
Transmissão ao Vivo
PublicidadeNa Argentina, as emissoras de televisão transmitiram ao vivo o dia ontem (7), em São Bernardo do Campo (SP), desde a missa de que o ex-presidente participou até o momento em que ele foi transportado para Curitiba (PR). Comentaristas e analistas políticos observavam os efeitos da prisão de Lula nas eleições presidenciais de outubro.
O jornal El Clarín, da Argentina, chamou na capa o dia ontem de “show político”. O La Nacional também pôs na manchete o “fim da resistência de Lula” , enquanto o jornal Página 12 destacou a manifestação que deixou pelo menos oito feridos em Curitiba.
No Uruguai, o El País colocou na manchete: “Brasil estremecido” e Lula numa “cela de quinze metros” . Os presidente da Bolívia, Evo Morales, e da Venezuela, Nicolás Maduro, segundo a imprensa, manifestaram apoio a Lula.
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Estamos passando vergonha mundial. O mundo sabe do golpe e da nossa justiça vendida.
Não confunda os tuítes de bolivarianos cômicos como Rafael Correa e Maduro com opinião internacional.
A tônica na imprensa internacional, do The New York Times ao Le Monde, é a queda de Lula, traidor de sua biografia e da esperança de um povo. O noticiário narra a existência de um país profundamente dividido, mas não contemporiza o envolvimento de Lula e seu partido com a delinquência mais rasteira que prometiam combater.
Não é todo dia que a justiça consegue enjaular o Maior Criminoso Vivo do Universo, sem dúvida é coisa pra estampar a capa de todos os jornais. Pena que não temos uma foto do MELIANTE com um traje adequado de presidiário.
Caiu tarde.
Lula deveria estar preso desde 2005, com a eclosão do mensalão.
A mídia internacional esta olhando o que o governo golpista do Temer com a ajuda do Aecio estão fazendo desde que aconteceu o golpe e ficam vendo que nada ta melhorando mas ficando pior no Brasil!
“Lula preso, Brasil livre”. O mundo todo apoia a Lava Jato, Lula é visto no mundo todo com um carimbo de “corrupto” na testa e Sérgio Moro é uma celebridade internacional.
Não é isso que esta saindo na midia Fabio, você deve estar lendo algo diferente.. O Le Monde Diplomatique publicou capa recente com o presidente vampiro, manifestantes fantoches e aprópria justiça sndo enforcada, com direito aos patos da Fiesp assistindo.
o New York Times não fala nada disso, se fixa nas mudanças eleitorais, Segundo o jornal, Lula mantinha “ampla liderança nas pesquisas eleitorais” e o seu retorno seria uma “deslumbrante volta, após a o impeachment em 2016 da sucessora do senhor da Silva, Dilma Rousseff“. Com direito ao seu colunista e economista norte-americano, co-diretor do Centro para Pesquisas Econômicas e de Políticas Públicas em Washington, Mark Weisbrot colocar a prisão de LUla como sendo o segundo estágio do golpe.
Fabio, não repasse bobagens pra frente sem pesquisar.
O Le Monde Diplomatique é um veículo de esquerda, não conta. Dentro da esquerda conta muito mais o compadrio do que a honestidade intelectual. Esquerdistas são incapazes de autocrítica, sempre apelam para a vitimização. Se são incapazes de criticar até mesmo genocidas como Stálin, o que dirá de criminosos comuns como Lula? O que importa para essa gente é o projeto de poder, pouco importam os delitos que eventualmente sejam cometidos pelo caminho.
Já em relação aos demais veículos, está confundindo artigos de opinião esparsos com a linha editorial. Li o NYT e o El País no dia da prisão de Lula: ambos diziam que o país estava dividido, mas não colocavam em dúvida que Lula se corrompeu, apesar de ressaltarem que no passado ele foi popular e liderava as pesquisas atuais.
Lula não é só do Brasil, mas de todo o mundo. O que eles não aceitam é isso.
Tem razão: hoje Lula e o PT simbolizam a corrupção em todo o mundo, especialmente com o sucesso internacional da série “O Mecanismo”, assistida em mais de 150 países.
kkk isso é mídia. não é avaliação politica. “A Mumia” foi assistida por milhões de pessoas em 150 países. Vai assistir novela Fabio.
Se você acha que o tuíte de um ditador como Maduro influencia mais a opinião internacional do que uma série assistida por milhões mundo afora, o que posso dizer?
Os aliados externos de Lula são vistos com desprezo e ironia no mundo todo. Ou você acha que alguém leva a sério tipos cômicos como o cocaleiro Evo Morales ou o ditador geriátrico Castro? Você não verá um Obama ou um Sarkozy lamentando o destino do presidiário Lula.
KKKK Claro que não! os americanos foram grandes apoiadores do golpe!!
Aprendi em anos de debates online como os esquerdistas são previsíveis: sempre apelam para uma teoria conspiratória quando estão com preguiça de pensar. Se não tiverem o que argumentar, falam alguma bobagem sobre a “elite”, a “mídia oligárquica” ou o “imperialismo americano”, dentre outros inimigos imaginários derivados do maniqueísmo da visão de mundo socialista.
Eu fico preocupado com a crise de abstinência que vai ocorrer. Quem irá salva-lo???
A queda de Lula foi a tônica da mídia estrangeira.