Em entrevista ao Jornal da Band na noite de hoje (14), o presidente Lula falou a respeito de diversas realizações do seu governo, rebateu críticas e discorreu sobre a crise entre a Petrobras e o governo da Bolívia.
Lula iniciou com as medidas do governo federal para a criação de emprego para a juventude brasileira. Destacou a criação de centros de ensino profissionalizante criados pelo governo federal e aproveitou a oportunidade para alfinetar o seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que, segundo Lula, proibiu a criação desses centros desde 1998.
O petista também falou em relação ao mensalão. Ressaltou que aqueles que tivessem culpa deveriam pagar na Justiça. Lula também disse que o PT paga muito mais do que os outros partidos políticos pelos mesmos erro. Quando foi indagado sobre as companhias da campanha passada: José Dirceu, Antônio Palocci, José Genuíno, Duda Mendonça; o presidente sustentou que se tratava de nomes expressivos para o país.
O presidente Lula disparou contra o atual sistema político do Brasil. "O erro não é de um partido político ou de uma pessoa, o erro é do sistema que está apodrecido. A lógica da política brasileira está apodrecida", disse o presidente.
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Em relação à liberdade de imprensa no Brasil, o presidente afirmou que sua eleição à Presidência da República só foi possível por conta da liberdade de imprensa. Em relação à criação do Conselho Federal de Jornalismo, Lula disse que o projeto não foi adiante porque não foi devidamente discutido pelo governo.
A respeito da carta escrita pelo ex-presidente Fernando Henrique, Lula ironizou e afirmou que a reação do tucano não condiz com a postura de um ex-presidente letrado como é o caso de FHC. Lula também disse que uma postura mais rude poderia ser esperada dele, não de Fernando Henrique.
Em relação ao impasse entre Petrobras e o governo da Bolívia, Lula afirmou que a medida do governo boliviano já foi congelada e reafirmou o compromisso do Brasil em auxiliar o desenvolvimento de países como Bolívia, Paraguai e Uruguai.
"Eu não briguei com o Bush, por que iria brigar com o Evo Morales", concluiu o presidente.
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