Em nota assinada em conjunto com o presidente da Federação da Agricultura de Goiás, José Maria Schreiner, a senadora peemedebista afirmou que Marina usou de “radicalismo e agressividade contra um homem de bem”. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a criadora da Rede Sustentabilidade acusou Caiado de ser “inimigo histórico dos trabalhadores rurais”. A senadora também afirmou que as declarações são fruto de preconceito e disse esperar uma retratação de Marina.
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Na entrevista, Marina afirmou ainda que “se prosperar a contribuição da Rede [ao PSB], é óbvio que o [deputado Ronaldo] Caiado não se sentirá confortável nesse quadro, e imagino que ele já esteja se preparando para ir para a candidatura do Aécio [Neves, do PSDB]. Porque, obviamente, na cultura da Rede, não há lugar para um inimigo histórico dos trabalhadores rurais, das comunidades indígenas e para quem articulou a derrota do Código Florestal”.
“Legenda no meio rural”
Na semana passada, Caiado declarou que apoiaria a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência. Segundo Marina, as divergências nacionais não devem impedir a aliança nacional. Na nota, Kátia e Schreiner afirmam que Caiado é “uma legenda no Brasil rural”. “Nada mais tem feito do que defender legítima e honestamente suas convicções”, afirma.
“Marina Silva leva a calúnia e a difamação à campanha que mal começou, quando todos sabemos que uma disputa presidencial requer dos candidatos seriedade e equilíbrio”, afirma a nota.
Em discurso no plenário do Senado hoje, Kátia Abreu disse ainda que Marina Silva atingiu não só o deputado como todos os produtores rurais do país. “A truculência vem vestida de homem, vem vestida de homem grande, de homem forte. Mas, às vezes, como estou vendo aqui, a truculência está vindo através de uma cara simpática, de uma cara inocente, de uma face, de um rosto que se parece sempre delicado. Isso é truculência. Preconceito contra o agronegócio brasileiro”, disse.
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