A população está de frente pra telinha, de camisa do Brasil, aproveitando os momentos de folga, os amigos, a família, os jogos. O ritmo é de Copa, claro, mas permanecem no ar a consciência e a crítica política que explodiu nas ruas em junho de 2013.
Entre um jogo e outro, as notícias: a presidenta discursa na TV e é xingada de forma rude na arena branca que construiu com os empreiteiros da área VIP. Já o representante da direita, dando pinta de bom moço, lança sua candidatura do atraso. Em Pernambuco, o governador apresenta sua velha-roupa colorida e manda a polícia barbarizar uma ocupação pacífica. No Rio, as notícias não fogem muito do padrão: tem garotinho, tem bispo, tem pé-grande, tem ex-prefeito, tem lindinho. Todos cabrais.
Em meio à mesmice e aos baluartes da velha política, o Psol se apresenta como opção. Neste fim de semana, em Brasília, a brava deputada Luciana Genro deve ser oficializada como candidata do partido à presidência da República. Na semana passada já havia acontecido a convenção legal para aprovar oficialmente a chapa da campanha eleitoral no Rio: vamos de Tarcísio Motta – professor que surpreenderá a todos pela capacidade e inteligência – para candidato a governador.
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Completando o escrete, o servidor público Pedro Rosa para o Senado e um timaço de 82 candidatos a deputado estadual (Marcelo Freixo, Eliomar Coelho, Paulo Eduardo Gomes, Flavio Serafini, Professor Josemar…) e 56 a federal (Chico, Jean Wyllys, Renato Cinco, Babá…).
Vamos juntos, jogando limpo e bonito, sem o glamour milionário dos grandes partidos, mas com a paixão e a ginga dos nossos campos de pelada.
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