O PPS pediu nesta sexta-feira(19) à Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de inquérito civil público para que seja apurada a entrega de material de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) pelos Correios sem chancela ou comprovante de que houve postagem oficial.
O partido integra a coligação “Unidos pelo Brasil”, encabeçada pela presidenciável Marina Silva (PSB), que, nas pesquisas de intenção de voto, aparece em situação de empate com Dilma em simulação de segundo turno.
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada hoje, o número declarado de panfletos distribuídos sem chancela dos Correios foi de 4,8 milhões. O jornal informou que a estampa, prevista em norma da própria estatal, demonstraria que houve pagamento para o envio, de forma regular, da propaganda eleitoral.
Na representação, o PPS sustentou que o caso é de improbidade administrativa porque “a candidata [Dilma] utilizou gratuitamente e fraudulentamente um serviço público, que deve ter pagamento comprovado, para realizar sua campanha eleitoral”. A estatal é controlada pelo PT.
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Dilma afirmou que sua campanha pagou pela entrega dos panfletos e tem nota fiscal. Classificou a notícia como “factoide”. “Mistura de público e privado é se eu botasse as cartas e não pagasse”, disse.
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