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“Se todos os partidos subscrevessem a representação estaríamos com um embaraço regimental, porque todos eles estariam indisponíveis para assumir relatorias. Então ficou decidido que a Rede Sustentabilidade e o PPS firmariam a representação e os líderes do DEM e PSDB estão apoiando a iniciativa”, explica o senador Cássio Cunha Lima.
Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a prisão do ex-líder do governo no Senado constitui “claramente, flagrantemente” o descumprimento do Código de Ética e a quebra de decoro parlamentar. “Não há condição de termos um membro do senado da república preso e a Casa não se manifestar sobre isso”, argumentou.
O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, classificou a situação como “constrangedora”, porém, necessária. “É constrangedor para a Casa. Qualquer parlamentar que amanhã seja submetido a uma situação como essa depõe contra o decoro do parlamento como um todo”, avalia.
A representação poderá resultar na cassação do mandato de Delcídio do Amaral. A próxima etapa cabe ao presidente do conselho, senador João Alberto (PMDB-MA), que deverá acatar ou não a representação e, em seguida, realizar o sorteio do relator do caso. Apesar de ter sido oficializado hoje (01), graças aos prazos regimentais previstos e a proximidade do recesso parlamentar, o processo só deverá ser concluído no ano que vem.
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