Os políticos que foram alvo da abertura de inquérito da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) utilizaram adjetivos como “surpresa”, “indignação”, “perplexidade”, “tranquilidade” e até “absurdo” para se defender das alegações impetradas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), na semana passada. Dos 47 políticos apontados com algum tipo de envolvimento no esquema, 13 deles afirmaram que estavam surpresos; outros seis afirmaram que estavam “tranquilos” com a abertura dos inquéritos.
Além disso, seis das 49 pessoas citadas nas delações da Operação Lava Jato ainda não se manifestaram. São eles Nelson Meurer, os ex-deputados Aline Corrêa (SP), Roberto Teixeira (PE) e José Linhares, todos do PP, além do ex-deputado e ex-ministro Antônio Pallocci Filho (PT-SP). Já a defesa de Fernando Soares, o Fernando Baiano, considerado um dos operadores do esquema, criticou a Justiça Federal do Paraná por não se ater aos fatos denunciados e querer atribuir a ele situações que não fazem parte das peças acusatórias. Os advogados de Fernando Baiano também afirmam que os procuradores querem mantê-lo ilegalmente preso. No entanto, ele não se manifestou especificamente sobre a inclusão de seu nome na lista divulgada pelo STF.
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Confira a íntegra das defesas
PMDB
– Senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado
Disse em nota que dará “todas as explicações à luz do dia” e que prestará “as informações que a Justiça desejar”. “Minhas relações junto ao poder público nunca ultrapassaram os limites institucionais. Jamais mandei, credenciei ou autorizei o deputado Aníbal Gomes, ou qualquer outro, a falar em meu nome, em qualquer lugar. O próprio deputado já negou tal imputação em duas oportunidades.”
– Deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara
– Afirmou, em seu perfil no Twitter, que há “absurdos” contra ele e que o pedido do procurador geral da República, Rodrigo Janot, é uma “piada” e a lista, “indecente”. Ele disse ainda que não vê problemas em ser investigado.
– Senador Romero Jucá (RR)
A assessoria informou que o parlamentar só se pronunciará após ter acesso ao conteúdo dos processos.
– Senador Edison Lobão (MA)
A defesa do senador informou que não vai se manifestar porque ainda não tem conhecimento do que há contra o parlamentar.
– Senador Valdir Raupp (RO)
Divulgou nota informando que “aguarda com serenidade a divulgação dos motivos que levaram seu nome a figurar na referida lista” e que acompanhará “com tranquilidade e respeito às leis, as diligências, absolutamente seguro de que, ao final, as provas conduzirão à verdade dos fatos.”
– Deputado Aníbal Gomes (CE)
Disse achar “importante” que as pessoas sejam investigadas para que os culpados sejam punidos. Ele afirmou à TV Globo que não contratou nenhum advogado até o momento e que acredita que “nessa hora, todos aqueles que foram citados na lista estão muito chateados e com muita pressa de esclarecer para a sociedade a sua inocência nesse caso”.
– Ex-governadora Roseana Sarney (MA)
Afirmou ter ficado “perplexa” com a decisão de abertura de investigação e negou ter ligação com qualquer fato relativo às investigações da Operação Lava Jato que envolvem a Petrobras.
PP
– Senador Ciro Nogueira (PI)
Por meio da assessoria de imprensa, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, informou que só irá se posicionar quando tomar conhecimento oficial dos autos do processo. Ele disse estar “tranquilo” e afirmou que confia no trabalho da Justiça.
– Senador Benedito de Lira (AL)
Se manifestou “surpreso” com a decisão e afirmou que não sabe o conteúdo das denúncias contra ele, mas está “tranquilo”.
– Senador Gladson Cameli (AC)
Em nota, disse que a vinculação de seu nome na lista de políticos que serão investigados causa “estranheza”. “Não há nenhuma ligação direta entre o senador Gladson Cameli com o núcleo alvo de investigações na Petrobras”, diz a nota.
– Deputado e ex-ministro Aguinaldo Ribeiro (PB)
Disse estar “tranquilo”, e ressaltou que só se pronunciará quando tiver conhecimento sobre o teor dos documentos.
– Deputado Simão Sessim (RJ)
Em nota, disse ter ficado “surpreso” com a decisão do ministro Teori Zavascki. “Constituirei um advogado para acompanhar o processo, com a consciência tranquila, de um homem público que, ao longo dos seus mais de 40 anos de vida pública, nunca teve o seu nome envolvido com irregularidades de qualquer tipo.”
– Deputado Eduardo da Fonte (PE)
A assessoria do deputado informou que o parlamentar só irá se manifestar após ter acesso ao conteúdo dos processos.
– Deputado Luiz Fernando Faria (MG)
Em nota, o deputado contestou “veementemente” as “insinuações” de que teria participado do esquema investigado na Lava Jato. Afirmou “nunca ter recebido valores ilícitos de quem quer que seja e que sempre pautou sua longa e imaculada vida pública por princípios e limites éticos e somente irá se manifestar, após conhecimento dos pretensos fatos alegados.”
– Deputado Dilceu Sperafico (PR)
“Eu recebi com muita surpresa. Acreditava jamais estar nesta lista. Até nunca tive contato com o doleiro Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa. Nunca conversei e os conheço apenas pela televisão. Eu também nunca tive contato com nenhuma empreiteira porque não é o meu ramo. No Congresso Nacional eu trato do agronegócio brasileiro”, relatou o deputado federal em entrevista à TV Globo do Paraná, no dia 7 de março.
– Deputado Jeronimo Goergen (RS)
O parlamentar estava na Espanha quando a decisão do STF foi anunciada. Ele negou envolvimento no esquema investigado na Lava Jato e disse estar “surpreso” com a decisão.
– Deputado Sandes Júnior (GO)
Em nota, disse estar “surpreso” e “estarrecido” com a decisão do ministro Teori Zavascki. “Repudio qualquer ato de corrupção. […] Não conheço, nem mesmo tenho qualquer contato com o doleiro Alberto Youssef e muito menos com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa”, afirmou.
– Deputado Afonso Hamm (RS)
O parlamentar se declarou “absolutamente surpreso e indignado” porque, segundo ele, não há nenhuma razão para seu nome constar “num escândalo de tamanha dimensão”.
– Deputado Missionário José Olímpio (SP)
Afirmou estar “surpreso” com a inclusão de seu nome na lista. Ele informou ainda que está se inteirando sobre o conteúdo do inquérito para poder se manifestar.
– Deputado Lázaro Botelho (TO)
Divulgou nota na qual disse estar “absolutamente tranquilo” quanto à decisão do ministro Teori Zavascki. Ele ressaltou que trata-se de pedido “inicial de apuração” e afirmou ter certeza que provará sua inocência.
– Deputado Luiz Carlos Heinze (RS)
Disse ter recebido a notícia com “estranheza” e afirmou que a sociedade deve cobrar o esclarecimento das denúncias. “Não tenho nenhum envolvimento, todos conhecem minha posição dentro do partido. Estou limpo e tranquilo quanto a esta questão”, ressaltou.
– Deputado Renato Molling (RS)
Afirmou nunca ter recebido nenhuma quantia ilegal, mas não garantiu se as quantias que foram destinadas para financiamento da campanha política, pelo PP, foram arrecadadas legalmente. Ele se diz “tranquilo” em relação às investigações, pois afirma que não está envolvido em nada relacionado ao esquema de corrupção na Petrobras.
– Deputado Roberto Balestra (GO)
Em entrevista por telefone ao G1 disse ter ficado “muito surpreso e indignado” e lamentou “profundamente a citação de seu nome na lista. Ele afirmou ainda que está “absolutamente tranquilo” e que não há nada que possa “denegrir sua imagem político”.
– Deputado Roberto Britto (BA)
O deputado Roberto Britto usou sua página em uma rede social para se declarar “surpreso ao tomar conhecimento da divulgação do seu nome na lista da investigação” e que “de forma tranquila orientou sua assessoria jurídica a fornecer todas as informações para auxiliar a Justiça no que for de direito”.
– Deputado Waldir Maranhão (MA)
1º Vice-presidente da Câmara dos Deputados, Maranhão divulgou nota manifestando surpresa a informação de sua inclusão entre os políticos que serão investigados pelo STF. Afirmou que é de seu interesse o “célere esclarecimento dos fatos”, ressaltando que no seu caso há apenas um pedido de diligências, “o que não obrigatoriamente culminará em abertura de inquérito. O deputado disse ainda que não teve acesso ao teor do requerimento apresentado pelo Procurador-Geral, assim como desconhece os motivos que embasaram a solicitação de investigação.
– Deputado José Otávio Germano (RS)
Declarou em nota que foi “surpreendido” com a decisão. “Rechaço e lamento, de forma veemente, a inclusão de meu nome no rol de parlamentares relacionados a esta investigação, mas asseguro à sociedade brasileira, e em especial aos cidadãos gaúchos, que não tenho absolutamente nada a ver com quaisquer ilícitos relativos a Petrobras.”
– Ex-deputado e ex-ministro Mário Negromonte (BA)
Em nota, a assessoria de Negromonte informou que tem “a mais absoluta convicção de que as investigações apenas confirmarão a completa insubsistência dos indícios supostamente relacionados” a ele. Ele afirma que está “à disposição das autoridades para cooperar nas investigações” e que não teme a investigação. “Jamais solicitou ou recebeu vantagens indevidas em qualquer cargo público que tenha ocupado e jamais contribuiu para qualquer prática ilícita, o que decerto restará confirmado ao final das apurações”. A nota diz ainda que o ex-deputado “lamenta que ilações despidas de qualquer suporte em fatos tenham sido suficientes a ensejar debates públicos acerca da sua honorabilidade, a despeito dessa nunca ter sido maculada em mais de vinte anos de vida pública, nos quais jamais foi condenado ou mesmo processado. E certamente assim continuará a ser”.
– Ex-deputado João Pizzolatti (SC)
Informou, por nota, que só irá se manifestar quando tiver acesso aos autos dos inquéritos que tramitam no STF. De acordo com ele, uma manifestação neste momento seria “precipitada”.
– Ex-deputado Pedro Corrêa (PE)
O ex-parlamentar cumpre sentença no presídio de Canhotinho (PE) por ter sido condenado no processo do Mensalão. Marcelo Leal, advogado do ex-deputado, disse que ainda não conversou com o cliente sobre o assunto e, portanto, não tem como se manifestar.
– Ex-deputado Carlos Magno (RO)
Afirmou desconhecer os envolvidos na Operação Lava Jato e estar “surpreso” com a decisão. “As doações recebidas pelo diretório estadual da legenda são legais e declaradas à Justiça”.
– Ex-deputado e vice-governador João Leão (BA)
O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), logo que foi divulgada a lista de políticos envolvidos na Lava Jato, afirmou à reportagem da Folha de São Paulo estar “cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos. Sou um cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa”. Dois dias depois, usou o Facebook para se desculpar pelos termos utilizados ao ser informado por jornalistas de que estava na lista dos políticos que serão investigados pela Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
O vice-governador atribuiu o uso da expressão à sua “profunda indignação”, “tristeza” e “surpresa” com a inclusão de seu nome na relação dos políticos suspeitos de participarem do esquema de corrupção na Petrobras. “Foram considerações feitas num momento de profunda indignação e surpresa. Fiquei muito triste porque, ao longo de 28 anos de vida política, jamais passei por tamanha crueldade. Peço desculpas à sociedade”, retratou-se Leão que é também o atual secretário de Planejamento da Bahia.
– Ex-deputado Luiz Argôlo (BA)
Procurado pelo G1, o ex-deputado Luiz Argôlo (filiado ao Solidariedade desde 2013) informou que “espera ter conhecimento dos autos do inquérito para se pronunciar. Ressaltou que “não tem nada a ver com a Operação Lava Jato”.
– Ex-deputado Pedro Henry (MT)
O advogado de Pedro Henry, Luiz Alberto Derze, informou ao G1 que ainda não tomou conhecimento do teor das investigações e, assim que tiver acesso ao processo, se reunirá com o ex-deputado para verificar qual a medida a ser adotada.
– Ex-deputado Vilson Covatti (RS)
O ex-parlamentar se declarou “perplexo e indignado” por ter o nome envolvido nos escândalos da Petrobras e prometeu “reagir e buscar esclarecimentos”.
PT
– Senadora Gleisi Hoffmann (PR)
Se declarou “triste”, mas “tranquila” em relação à acusação. “A investigação é oportunidade de esclarecimento dos fatos e espero que seja a forma de acabar com o julgamento antecipado. Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef”.
– Senador Humberto Costa (PE)
Divulgou nota em que se diz surpreso e indignado com a decisão do STF de autorizar abertura de inquérito. Afirmou ainda não ter conhecimento de quaisquer fatos que possam ser atribuídos a ele e ressaltou a “lisura de sua conduta e de sua vida pública”. O senador frisou que há quatro meses deixou à disposição do STF, do Ministério Público e do Senado os sigilos bancário, fiscal e telefônico. “Aberto o inquérito pelo STF, e diante da injusta exposição a que ficarei submetido, espero celeridade do processo e confio no seu consequente arquivamento.”
– Senador Lindbergh Farias (RJ)
Em nota, o senador afirmou que sua campanha foi pautada pela “legalidade” e que todas as doações declaradas. Lindbergh Farias lembrou que o doleiro Alberto Youssef já afirmou “categoricamente” que não o conhece. “Minha indignação é colocarem todos na mesma situação. Igualaram políticos que receberam propinas, pagamentos pessoais, depósitos em conta com doações legais de campanha. É preciso separar o joio do trigo! Só recebemos doações legais […] Afirmo que provarei minha inocência no andamento da investigação”.
– Deputado José Mentor (SP)
Afirmou que recebeu estarrecido a notícia sobre a inclusão de seu nome na lista de investigados. Disse não ter “qualquer ligação” com os fatos e “repudia com veemência qualquer tentativa de ser relacionado ao objeto das investigações da Lava Jato”. Acrescentou que vai procurar, “com toda a tranquilidade”, conhecer o que a ele é atribuído. “Prestarei os esclarecimentos necessários posteriormente”, concluiu.
Deputado Vander Loubet (MS)
Se declarou inocente e garantiu não ter relação com os fatos investigados na Operação Lava Jato. O parlamentar afirmou também que não irá se pronunciar detalhadamente por não ter tido acesso aos autos do processo no STF. Ele ressaltou estar à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.
– Ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP)
O ex-deputado Cândido Vaccarezza postou vídeo no Youtube, compartilhado em sua página do Facebook, afirmando que as acusações contra ele são inconsistentes. “Você ouviu meu nome ser envolvido na Operação Lava Jato, mas nunca ouviu ou leu que algum depoente disse que me deu dinheiro, que eu levei empresa para a Petrobras ou que participei de alguma ação fraudulenta. Portanto, as acusações aqui são inconsistentes e, nesse período de investigação, eu vou provar a minha inocência e a inconsistência de todas essas acusações”, afirmou o ex-líder do governo e do PT na Câmara.
PSDB
– Senador Antonio Anastasia (MG)
O senador usou a tribuna do Plenário, no dia 10/03, para dizer que está sendo caluniado de forma “vil e abjeta”. Anastasia disse que não imaginava fazer o primeiro pronunciamento de seu mandato como senador para se defender de uma “sórdida mentira”. “Defendo agora o que de mais precioso tenho em 30 anos de vida pública: minha honra e minha história”. Ele disse que seu acusador “mente ou se engana”, ao relatar fatos “falaciosos e contraditórios”. “Nada tenho a temer e adotarei, por meio dos meus advogados, todas as medidas necessárias à minha defesa. Espero que a justiça seja feita para restaurar, na plenitude, a minha trajetória e a minha honra. Tenho a mais forte das defesas: a consciência tranquila”.
PTB
– Senador Fernando Collor (AL)
Em sua página pessoal no Facebook, o senador Fernando Collor (PTB-AL) afirmou que “estranha” a inclusão de seu nome na lista. Ele disse estar “limpo” e não temer nenhuma investigação. “Vou provar, mais uma vez, minha inocência. Reafirmo o que já disse, inclusive na tribuna do Senado Federal, quando tomei a iniciativa de exigir das autoridades os devidos esclarecimentos: não mantive qualquer tipo de relação pessoal, política ou empresarial com o tal do doleiro contraventor”.
OUTROS
– João Vaccari Neto, tesoureiro do PT
Divulgou nota, por meio da Secretaria de Finanças do PT, afirmando que “nunca tratou de assuntos relativos a doações eleitorais, ou sobre qualquer outro assunto, com o senhor Alberto Youssef. Esse depoimento, realizado em processo de delação premiada, causa profunda estranheza, pois a própria contadora de Youssef, Meire Bonfim Poza, declarou à CPI Mista da Petrobras, no último dia 8 de outubro (2014), que não conhece e que nunca fez transações financeiras com Vaccari Neto. A Secretaria de Finanças do PT ressaltou ainda que “todas as doações que o partido recebe são feitas na forma da lei e declaradas à Justiça”.
NÃO SE MANIFESTARAM
– Deputado Arthur Lira (PP-AL)
Não se manifestou sobre a denúncia, mas descartou a hipótese de deixar a presidência da CCJ, que assumiu por acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante a campanha para o comando da Casa. A indicação de Lira para a presidência da CCJ aconteceu dias antes da divulgação da lista, pelo STF, de políticos envolvidos na Operação Lava Jato.
– Deputado Nelson Meurer (PP-PR)
Não é localizado desde a divulgação da lista de políticos envolvidos na Operação Lava Jato, em 6 de março.
– Ex-deputado Roberto Teixeira (PP-PE)
Não foi localizado e nem divulgou qualquer comunicado em sua defesa.
– Ex-deputada Aline Corrêa (PP-SP)
Antes da divulgação da lista pelo STF a ex-deputada Aline Corrêa, filha do ex-deputado Pedro Corrêa, chegou a dizer que estava “tranquila”, mas não foi mais localizada e nem se manifestou publicamente após a decisão do Supremo.
– Ex-deputado José Linhares (PP-CE)
Atual presidente O presidente do Conselho Estadual de Educação do Estado do Ceará (CEE), José Linhares, também conhecido como Padre José Linhares, não foi localizado desde a decisão do STF e nem se manifestou.
– Antônio Palocci Filho (PT-SP)
Não se manifestou sobre as acusações.
– Fernando Soares, o Fernando “Baiano”
A defesa de Fernando Soares criticou a condução das audiências feitas pelo juiz federal (PR) Sérgio Moro e pelo fato dele manter seu cliente preso sem qualquer amparo legal, mas não se manifestou especificamente sobre a decisão do STF.
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