Luma Poletti
Policiais Civis do Distrito Federal entraram em greve na manhã desta terça-feira (1º). De acordo com o comando grevista, serão mantidos em serviço 70% do efetivo. Mas, no período da paralisação, as delegacias só vão registrar ocorrências de flagrantes e crimes graves, como latrocínio, homicídio, estupro e sequestro-relâmpago. Faixas e cartazes foram instaladas em algumas unidades, e policiais estão orientando que ocorrências menos graves sejam registradas pela internet.
A categoria reivindica a manutenção da isonomia entre a Polícia Civil do DF e a Polícia Federal, a recuperação das perdas inflacionárias dos últimos anos, além da normatização para as remoções dentro da corporação e a nomeação dos mais de 400 aprovados no último concurso, em 2013.
Nesta tarde, os policiais civis se reunirão na Praça dos Buritis, em frente à sede do governo do Distrito Federal, para discutir os rumos da paralisação. A expectativa do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) é de que cerca de três mil policiais civis participem da mobilização.
A greve foi aprovada em assembleia geral realizada no último dia 25. Os profissionais alegam que não obtiveram um posicionamento oficial do governador Rodrigo Rollemberg a respeito de reivindicações da categoria, como o reconhecimento dos policiais civis do DF como a carreira de nível superior e a manutenção do tratamento isonômico com a Polícia Federal.
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