As investigações, conduzidas pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), começaram em junho, informou o Correio Braziliense. Os policiais afirmaram, de acordo com o jornal, que garotas eram trazidas de diversas partes do país para trabalhar nas asas Norte e Sul e no Guará. A preferência era por modelos, especialmente que posaram para revistas masculinas, e os programas chegavam a R$ 10 mil.
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Mary trazia essas pessoas para trabalhar no Distrito Federal. As garotas de programa eram escolhidas criteriosamente. A preferência era por modelos; algumas posaram para capas de revistas famosas. Os programas poderiam custar até R$ 10 mil. Foram identificados três pontos de atuação: Asa Sul, Asa Norte e Guará. A Folha de S. Paulo acrescentou que Jeany ficou calada durante o depoimento.
A CPI dos Correios foi uma das três abertas no Congresso em 2005 para investigar o mensalão do PT. Parlamentares da oposição acusaram Jeany de fornecer garotas de programa para festas envolvendo deputados da base de apoio ao governo Lula. Ela negou a acusação, dizendo trabalhar com eventos na capital federal. Após as investigações, foi morar em São Paulo, para depois voltar a Brasília.
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