Estão na disputa o vice-líder da bancada, Lúcio Vieira Lima (BA). Ele é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, demitido do governo acusado de usar o cargo para beneficiar um empreendimento imobiliário em Salvador onde tem um apartamento. Há dois anos, Lúcio foi derrotado por um voto pelo então líder Leonardo Picciani, hoje ministro do Esporte.
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Outro concorrente é José Prianti (PA), diretor da área de comunicação social da Câmara, ligado ao grupo do ex-líder Leonardo Picciani, hoje ministro do Esporte, e do dissidente Marcelo Castro (PB), que há dois anos concorreu e perdeu para o então deputado Eduardo Cunha, o ex-presidente da Casa cassado por quebra de decoro e hoje preso na Operação Lava Jato. O grupo que apoiou Castro, ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff, era contra o impeachment da petista e só aderiu à opção Michel Temer quando o impedimento da ex-presidente era irreversível.
Vieira Lima e Prianti tentam articular um acordo de cavalheiros entre todos os concorrentes para que a bancada escolha e ofereça ao plenário apenas um nome para disputar o posto. Este acordo não está previsto no regimento interno da Casa, que prevê a possibilidade de candidaturas avulsas de qualquer deputado a qualquer cargo, mesmo sem o apoio do partido.
O terceiro nome na disputa é o do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Osmar Serraglio (PR). Ligado a Cunha, o deputado tentou ser o candidato do partido à presidência da Câmara em meados do ano passado, mas foi derrotado na disputa interna da bancada por Marcelo Castro. O eleito acabou sendo o atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Outro pemedebista que tenta concorrer à primeira vice é Carlos Marun (MT). Deputado de primeiro mandato, ele também gostaria de concorrer ao posto, mas diz que está disposto a abrir mão da candidatura em nome da unidade da bancada. Fábio Ramalho (MG), que deixou o PV e filiou-se ao PMDB no ano passado, usa a sua amizade com o presidente Michel Temer para se lançar ao mesmo cargo.
PublicidadeO deputado Sergio de Souza também reivindica o direito a concorrer. A sua colega Elcione Barbalho (PA), que também quer o cargo, argumenta que a vaga deveria ser entregue a uma mulher em nome da representatividade da bancada feminina na Casa. Oficialmente, o líder da bancada, Baleia Rossi (SP), não tem preferência. Mas está dividido entre o apoio a Lúcio Vieira Lima e Osmar Serraglio.
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