Após uma das noites mais violentas dos últimos anos, a manhã é de aparente tranqüilidade no Rio de Janeiro, segundo a Polícia Militar. Entre a última noite e a madrugada, foram contados 29 assassinatos na cidade. Só no Morro da Mineira, 13 pessoas morreram baleadas.
Nas palavras do comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Coelho Neto, no Morro da Mineira, "nenhum morto era inocente". A PM acredita que todos eram traficantes.
Desde o último tiroteio, a favela está ocupada por homens do Bope. A Secretaria de Segurança pediu também reforço no policiamento dos bairros vizinhos.
Do outro lado da cidade, também de madrugada, seis homens acusados de envolvimento com o tráfico morreram numa favela em Bangu, na Zona Oeste. E, em uma tentativa de assalto na Rua México, no centro da cidade, a vítima e um suposto assaltante também não resistiram.
Além dos 21 mortos no Morro da Mineira, em Bangu e na Rua México, três tiroteios entre criminosos e policiais militares deixaram quatro vítimas fatais, além de três feridos, no Rio e nas cidades de Belford Roxo e Nova Iguaçu, na Baixada. Em Costa Barros, na zona Norte do Rio, mais um homem morreu e três ficaram feridos em outra troca de tiros.
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Um investigador de polícia também está entre as vítimas da noite. Jorge Barbosa, de 48 anos, trabalhava na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) e foi morto em um assalto minutos depois de deixar a delegacia.
Outras duas vítimas da última madrugada foram um suspeito de envolvimento com tráfico de drogas, baleado pela PM em Belford Roxo, e um traficante envolvido em um tiroteio em Nova Iguaçu. (Carol Ferrare)
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