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Um dos fatores decisivos para a rejeição do acordo foram os cerca de 40% dos eleitores que deixaram de comparecer para a votação. Parte dos contrários ao acordo feito entre governo e forças armadas afirmam que o texto redigido precisa ser esclarecido.
“O amor que levamos no coração é gigante e com nossas palavras e ações seremos capazes de alcançar a paz”, tuitou as Farc após a decisão.
À época da assinatura do acordo, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que o documento era a “melhor notícia em meio de um mundo convulsionado pela guerra e violência”. Santos destacou ainda que as Farc seguirão como movimento político, mas sem uso de armas. “Trocar as armas por ideias: foi a decisão mais valente, mais inteligente.”
“O que assinamos hoje é uma declaração do povo colombiano para o mundo de que não aceitamos a guerra para defender nossas ideias. Não mais guerras. Não mais a violência, que gerou pobreza e desigualdade em campos e cidades e que tem sido um freio ao desenvolvimento da Colômbia.”
O líder das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko, ressaltou que o acordo foi assinado de forma unânime entre os 207 guerrilheiros que debateram o documento durante a 10ª Conferência da Guerrilha, realizado na cidade de El Diamante, sudeste colombiano.
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