Pelo menos dez delegados responsáveis pela análise de documentos da Operação Huricane (Furacão em português) decidiram, hoje, aderir à paralisação da Polícia Federal que está acontecendo em todo o país. Com isso, as investigações serão interrompidas por 24 horas. Os 25 suspeitos detidos por envolvimento com a entrada de jogos ilícitos no Brasil continuarão presos na PF.
A paralisação de 24 horas dos policiais foi anunciada ontem (17) depois do encontro entre entidades representativas de classe da Polícia Federal, parlamentares que compõem a Comissão de Segurança Pública da Câmara e o ministro da Justiça, Tarso Genro.
Além de atos públicos com a leitura de manifestos em frente às superintendências e delegacias, a PF anunciou que ao longo do dia serão feitas operações-padrão nos aeroportos.
A PF reivindica o pagamento da segunda parcela do reajuste salarial prometida pelo então ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos em fevereiro do ano passado e que deveria ter sido paga até dezembro de 2006.
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Manifestação
Em Brasília, a Polícia Civil também aderiu à paralisação e participou de caminhada na Esplanado dos Ministérios. A passeata começou às 11h, saiu do prédio sede da PF, e está, neste momento, em frente ao Ministério do Planejamento.
Participam da caminhado os deputados federais, Marcelo Itagiba (PMDB/RJ), delegado de polícia federal, e Laerte Bessa (PMDB/DF), delegado da Polícia Civil do Distrito Federal. Os dois estão tentando conseguir uma audiência com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardes. (Soraia Costa)
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