O inquérito da PF que apurou o envolvimento da construtora no esquema de corrupção da Petrobras foi concluído neste final de semana. Azevedo está preso na carceragem da PF desde junho, após o desdobramento da 14ª fase da Lava Jato.
Além dele, a PF também indiciou por suposta participação no esquema de desvios de recursos, o diretor-executivo da Andrade Guiterrez, Elton Negrão de Azevedo Júnior; os ex-executivos da construtora Rogério Nora de Sá, Antônio Pedro Campello de Souza, Paulo Roberto Dalmazzo e Flávio Magalhães além dos supostos operadores Fernando Antonio Falcão Soares [o Fernando Baiano] e Mário Frederico Mendonça Goes. Outro indiciado foi Lucélio Roberto Von Lehsten Goes, filho de Mário Mendonça Goes.
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Com o indiciamento, caberá ao Ministério Público Federal (MPF) apresentar, ou não, denúncias ao juiz Sérgio Moro, responsável pela condução das ações penais da Lava Jato. O MPF tem até a próxima sexta-feira (24) para apresentar denúncia contra eles. O inquérito foi assinado pelo delegado da Polícia Federal Eduardo Mauat.
Segundo trechos do relatório da Polícia Federal, existem indícios de pagamento de propina para funcionários da Petrobras em troca de facilidades na obtenção e execução de contratos da empreiteira com a estatal.
Em nota oficial divulgada na noite de domingo, a Andrade Guiterrez afirmou que “não existem fundamentos ou prova que justifiquem a prisão e o indiciamento de seus executivos e ex-executivos. A Andrade Gutierrez volta a afirmar que sempre esteve à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e esclarecer todas as dúvidas o mais rapidamente possível, restabelecendo de vez a verdade dos fatos e a inocência da empresa e de seus executivos”.
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