De acordo com a PF, foram comprovados nove crimes de falsidade ideológica e de uso de documento falso por Pizzolato. Eles não têm relação direta com sua fuga para a Itália em novembro passado, já que todos foram cometidos entre 2008 e 2010. Os investigadores concluíram que ele usou documentos de Celso Pizzolato, irmão morto em 1978 em um acidente de carro, nas cidades de Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC) e Lages (SC).
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A investigação apontou, por exemplo, para o uso de documento falso nas eleições de 2008. Pizzolato usou o nome do irmão para votar naquele ano. No mesmo ano, com título de eleitor e carteira de identidade, requereu passaporte no nome de Celso. Dois anos depois, solicitou o documento no consulado italiano com base na dupla cidadania.
Para fugir do Brasil no ano passado, Pizzolato também usou documentos falsos, já que tinha entregue o passaporte para o STF no processo do mensalão. Ele foi preso na Itália, em fevereiro, por ter entrado no país irregularmente. Na terça-feira (28), a corte de apelação de Bolonha rejeitou a extradição do ex-diretor de marketing. A base para negar o pedido do governo brasileiro foi a situação do sistema prisional no país.
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