A CGU estima que R$ 13 milhões foram desviados das obras do museu, projeto feito em parceria pela prefeitura de São Bernardo e o governo federal. Há indícios de que a prefeitura fraudou informações do Sistema Oficial de Convênios do Governo Federal e fez alterações não autorizadas no projeto, aumentando os custos da obra. Segundo a CGU, o esquema envolve empresários e agentes públicos.
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A construção do museu foi iniciada em 2012. Inicialmente previstos para durar nove meses, os trabalhos ainda não foram concluídos e estão paralisados. O convênio celebrado entre o Ministério da Cultura e a prefeitura de São Bernardo soma um total de R$ 21,6 milhões. Desse montante, foram repassados R$ 11,1 milhões do Fundo Nacional da Cultura.
Em agosto deste ano, a CGU realizou fiscalização na obra e verificou uma série de irregularidades. Foram constatadas: falhas na licitação e na seleção da empresa contratada, bem como na taxa de bonificação e de despesas indiretas; terceirização irregular; aditivos irregulares ao contrato; superfaturamento por pagamento de serviços não executados; e indícios de falsificação de notas fiscais.
A Polícia Federal vai dar mais detalhes da Operação Hefesto em uma entrevista coletiva às 14h30 de hoje.
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