A Polícia Federal (PF) está nas ruas desde a madrugada desta sexta-feira (26) para cumprir mandados da 41ª fase da Operação Java Jato a pedido do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância. Ao todo, foram expedidos 13 mandados judiciais, sendo um de prisão preventiva, um de prisão temporária, três de condução coercitiva e oito de busca e apreensão. As prisões estão sendo realizadas no Rio de Janeiro. No entanto, os mandados estão sendo cumpridos, além do estado do Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal.
Um dos alvos é Fernanda Luz. De acordo com a PF, a ação tem ligação com os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, pai e filho, que operavam para o PMDB dentro da Petrobras. Os alvos serão encaminhados para a sede da Polícia Federal em Curitiba.
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Batizada de “Poço Seco”, o nome da operação é uma referência aos resultados negativos do investimento realizado pela Petrobras na aquisição de direitos de exploração de poços de petróleo em Benin, na África.
O foco das ações de hoje está relacionado a operações financeiras realizadas a partir da aquisição pela Petrobras de direitos de exploração de petróleo em Benin/África, com o objetivo de disponibilizar recursos para o pagamento de vantagens indevidas a ex-gerente da área de negócios internacionais da empresa.
Operadores Jorge Luz e Bruno Luz
Os dois foram alvos da 38ª fase da Lava Jato, batizada de Blackout, e estão presos em Curitiba desde fevereiro deste ano. Considerado “o operador dos operadores”, Jorge Luz atuava na Petrobras desde os anos 1980 e tinha trânsito livre na estatal e com políticos, principalmente do PMDB.
Pai e filho são acusados pelo Ministério Público Federal de intermediar propina de “forma profissional e reiterada” para políticos do PMDB e executivos da estatal. Investigações apontam que eles repassaram US$ 40 milhões em propina a agentes políticos e públicos apenas nos últimos dez anos.
Penúltima fase
A penúltima fase da Operação Lava Jato ocorreu no dia 4 de maio e foi batizada de “Asfixia”. A operação teve como foco três ex-gerentes da Petrobras suspeitos de ter recebido mais de R$ 100 milhões em propinas de empreiteiras contratadas pela Petrobras.
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