Por conta dos boatos disseminados por Whatsapp e pelas redes sociais, a PF divulgou duas notas oficiais. A primeira, na noite de ontem, informava que Youssef foi hospitalizado por conta da queda de pressão. Nas redes circulava a informação que o doleiro teria sido envenenado. “São infundadas as informações de possível envenenamento. Alberto Youssef permanecerá hospitalizado para a adequação da medicação e retornará à carceragem da PF em Curitiba, após o restabelecimento”, diz a nota.
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Porém, mesmo com a informação da PF, os boatos continuaram. Hoje pela manhã começou a circular nas redes que Alberto Youssef teria morrido. Como consequência, a Superintendência da corporação em Curitiba soltou uma nova nota. “A Polícia Federal informa que Alberto Youssef passou bem a noite e permanecerá, em princípio, internado por 48 horas, sob a escolta de Policiais Federais. Não havendo nenhuma outra intercorrência retornará à carceragem da PF da Superintendência em Curitiba.”
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba informou hoje pela manhã que o atendimento de Youssef no Hospital Santa Cruz, foi finalizado às 16h45 deste sábado. De acordo com o órgão, a hipótese de diagnóstico é que o doleiro tenha uma “angina instável”.
“No momento do atendimento o paciente referiu dor torácica, sendo dois episódios ao repouso, associados a um episódio de síncope. Durante o atendimento encontrou-se consciente, lúcido e orientado, com dados vitais estáveis.” O hospital informou que a alta pode ocorrer ainda neste domingo.
Em nota divulgada pelo Hospital Santa Cruz e assinada pelos médicos Arthur Leal Neto e Rubens Zenóbio Darwich é descartada a possibilidade de envenenamento de Youssef. “Na avaliação inicial não apresentava sinais de intoxicação exógena e/ou medicamentosa e quadro cardiológico estável”, dizem os profissionais.
PublicidadeYoussef, junto com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, é um dos delatores do esquema de lavagem de dinheiro responsável por movimentar R$ 10 bilhões da Petrobras. Ambos assinaram acordos de delação premiada com o Ministério Público em troca de redução de pena.
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