A PF listou três motivos principais para que o boato tivesse ganhado corpo: a antecipação do pagamento do benefício “por motivos diversos”, a informação de um possível adicional em virtude do dia das mães e a notícia de que o programa poderia ser cancelado.
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Em 18 e 19 de maio, os boatos geraram filas e tumultos em pontos de saque em cidades de, pelo menos, 12 estados. Foram sacados R$ 152 milhões em benefícios, totalizando 900 mil saques, segundo informou a Caixa.
No entanto, a conclusão da PF contraria a posição adotada pelo governo nos dias seguintes ao do acontecimento. A presidenta Dilma Rousseff chegou a dizer que o autor do boato era “desumano e criminoso”. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, afirmou que a ação havia sido deliberada e orquestrada. Já a ministra dos Direitos Humanos, Mario do Rosário, chegou a culpar a oposição pelo episódio. Na mesma semana, após ter dado informações erradas e confusas, a Caixa admitiu que havia antecipado a data para o saque do dinheiro.
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