A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (14), novo desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Os investigadores apuram um esquema de corrupção em contratos da linha 4 do Metrô. Na ação, foram expedidos mandados de prisão contra o subsecretário estadual de Turismo, Luiz Carlos Velloso, e o diretor de Engenharia da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro, a Riotrilhos, Heitor Lopes de Sousa Junior. Velloso atuou como subsecretário de Transportes no governo de Sérgio Cabral. Alvo de seis denúncias criminais, o ex-governador está preso desde novembro do ano passado na Operação Calicute, um dos braços da Lava Jato no Rio.
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A nova fase da operação é baseada em acordo de leniência da Carioca Engenharia. De acordo com diretores da empresa, Heitor recebia propina em canteiro de obra e dinheiro vivo. A Justiça do Rio determinou o bloqueio dos bens no total de R$ 220 milhões de sete pessoas e três empresas envolvidas na denúncia.
A Calicute, que tem como origem a Lava Jato, também já levou para a prisão a ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo e o empresário Eike Batista. A operação apura crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa nas obras para a urbanização em Manguinhos (PAC Favelas), construção do Arco Metropolitano e reforma do estádio do Maracanã para a Copa. De acordo com as investigações, entre agosto de 2014 e junho de 2015, cerca de R$ 360 milhões foram movimentados pelos acusados no Brasil e no exterior.
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