Estimativa preliminar de auditorias internas da Petrobras indica que o grupo Odebrecht desviou cerca de R$ 7 bilhões da estatal, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a reportagem, o valor inclui obras de engenharia e passivo criado com superfaturamentos aplicados em contratos de construção de unidades operacionais e de prestação de serviços que ajudaram a cobrir o pagamento de propinas no petrolão.
Conforme o Estadão, o valor não divulgado oficialmente nem informado à Odebrecht porque a estatal aguarda o resultado das mais de 70 delações de executivos do grupo na Operação Lava Jato. As revelações podem elevar ainda mais essa estimativa inicial e aumentar o pedido de indenização que será feito pela Petrobras.
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Entre as principais obras da companhia tocadas pela Odebrecht estão a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A Odebrecht e a Petrobras são sócias na Braskem. O grupo também participou da reorganização da indústria naval e tornou-se sócio do estaleiro Enseada do Paraguaçu, na Bahia. A companhia ganhou até licitação para prestar serviços na área de segurança e meio ambiente em dez países onde a estatal tem atividades, ressalta a reportagem. Em muitos negócios, o superfaturamento já foi alvo até de questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).
Procurada pelo Estadão por meio de suas assessorias de imprensa, a Odebrecht declarou que não se manifestaria. A Petrobras não respondeu até o fechamento desta edição.
Leia a íntegra da reportagem no Estadão
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