De acordo com Guimarães, a reunião ministerial de sábado (25) “foi muito estratégica para reforçar a recuperação do país”. Ele explicou que os R$ 150 bilhões são “um grandioso pacote de infraestrutura, uma injeção fundamental para retomar o crescimento da economia, ampliar os empregos e resolver o gargalo da infraestrutura nacional”.
Segundo ele, o montante se refere a projetos de concessão de aeroportos, rodovias e ferrovias. José Guimarães acrescentou que todas as empreiteiras poderão participar, mas ponderou que, no caso das empresas envolvidas na Operação Lava Jato, o governo seguirá as recomendações da Controladoria Geral da União, da Advocacia Geral da União e do Tribunal de Contas da União.
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Na tarde desta segunda-feira, José Guimarães participa de reunião sobre o ajuste fiscal com o vice-presidente da República, Michel Temer, ministros da área econômica e líderes da base aliada.
Na Câmara, o destaque nas votações da semana é o Projeto de Lei 7.735/14, que regula o acesso ao material genético da biodiversidade. “Hoje, deve ser só [a votação do] projeto da Biodiversidade”, afirmou Guimarães, ao anunciar a retomada das conversas da base em torno da pauta da Casa. O texto tem 24 emendas apresentadas pelo Senado e deve ser discutida durante toda a semana na Câmara.
A retomada das conversas com líderes hoje seguiu um clima de balança após a aprovação do PL 4.330, conhecido como Lei da Terceirização. O governo não aprovou o texto mas, em plenário, a base se dividiu. José Guimarães minimizou o resultado, informando que não houve erro de qualquer das partes, mas que a base decidiu discutir mais internamente o que estiver em pauta.
Publicidade“A principal lição é que é necessário maior afinamento entre a base e o governo e entre o governo e os movimentos sociais. Ficam as lições, preservando as posições ideológicas dos partidos. Faremos esforço para evitar que o governo assuma um lado quando a base estiver dividida.”
O esforço pela harmonia inclui um pedido de conversa de líderes com Temer e um encontro entre PT e PMDB, com data a ser definida. “Não é a última nem será a primeira [tentativa entre os partidos]. O articulador político do governo é do PMDB. Portanto, há de ter uma concertação (entendimento”, concluiu.
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