Depois de quatro dias consecutivos de queda, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou esta sexta-feira com 2,42% de alta. Nos dois casos, os rumos da sucessão presidencial são apontados por investidores e analistas econômicos como o motivo das oscilações.
Antes, a bolsa caiu e o dólar subiu em razão das pesquisas que mostraram o crescimento da candidatura Dilma Rousseff (PT), que, conforme o Ibope e a Datafolha, se descolou da candidatura Aécio Neves (PSDB). A perspectiva de reeleição da atual presidenta da República afetou negativamente as ações das empresas estatais e a desvalorização do real.
Hoje, dois fatos reverteram essa tendência: reportagem da revista Veja, com novas informações sobre o envolvimento do PT no escândalo da Petrobras, e pesquisa do instituto Sensus com números bastante diferentes daqueles divulgados pelo Datafolha e pelo Ibope.
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Segundo o Sensus, Aécio tem 54,6% e Dilma, 45,4% dos votos válidos. A margem de erro é de 2,2 pontos para mais ou para menos, e foram realizadas 2 mil entrevistas em 24 estados brasileiros entre 21 e 24 de outubro. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número BR-01166/2014.
Os números do Instituto Sensus consolidaram no mercado financeiro a sensação de que a eleição presidencial não está decidida, aumentando as expectativas de vitória da oposição neste domingo.
Por isso, estatais como a Petrobras e a Eletrobrás tiveram nesta sexta-feira alta ao redor de 5%. O dólar caiu 2,26%, encerrando a semana com a cotação de R$ 2,457. Apesar da melhora do desempenho, as perdas acumuladas pela Bovespa desde segunda-feira somam 6,8%.
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