O anúncio não significa que, até o momento, não houvesse pessoas transgênero nas forças armadas norte-americanas. O grupo sempre teve que seguir a política “don’t ask, don’t tell” (não pergunte, não diga), ou seja, uma proibição velada à exposição da orientação sexual. A partir de agora eles estão autorizados a assumir a sexualidade abertamente, inclusive no alistamento.
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O secretário acrescentou que o Pentágono irá arcar com as despesas médicas daqueles que já estiverem nas forças armadas e desejarem passar por tratamento de mudança de sexo. De acordo com levantamento feito pela RAND Corporation, em um grupo de aproximadamente 1,3 milhão de membros da ativa das forças armadas norte-americanas, pelo menos 2.450 são transgênero. Além disso, acrescenta a pesquisa, a cada ano pelo menos 65 militares buscam a mudança de gênero.
A quebra de paradigmas nas forças armadas norte-americanas tem avançado gradualmente. Em 2010, o presidente Barack Obama derrubou a norma proibindo que gays e lésbicas assumidos integrassem o corpo militar. Em 2015, o presidente nomeou o primeiro gay assumido para comandar o Exército e permitiu que mulheres pudessem se alistar para todos os cargos de combate.
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