Ontem, Barroso esteve no STF. Acompanhou parte da sessão da tribuna dos visitantes. Depois, foi conhecer seu gabinete e se inteirar sobre os processos pendentes. Ele vai herdar cerca de 8 mil casos para julgamento. Entre eles, as ações penais contra o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e o senador Clésio Andrade (PMDB-MG). Ambas fazem parte do mensalão mineiro, esquema considerado como embrião do mensalão petista.
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Na quarta-feira (5), Barroso participou de uma sabatina de quase oito horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Entre os temas abordados, ele falou sobre a relação entre os poderes Judiciário e Legislativo e admitiu participar do julgamento dos recursos do mensalão. Para o novo ministro, o julgamento “um ponto fora da curva” na história do STF.
Além disso, durante a sabatina, defendeu a tolerância e a pluralidade em relação a minorias, ressaltou que o Judiciário deve ter uma relação respeitosa com o Legislativo e se colocou contrário à PEC 37, dizendo que o Ministério Público deve continuar investigando no atual modelo.
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