Membro da bancada ruralista e presidente da comissão que analisa a PEC 215, que transfere ao Congresso Nacional a prerrogativa de demarcar territórios indígenas e quilombolas, o deputado é investigado por incentivar invasão à terra indígena. O Inquérito 3936 por incitação ao crime e formação de quadrilha. Em 2007, quando era prefeito de Sinop (MT), Nilson chegou a ser preso pela PF na Operação Navalha, que revelou esquemas de corrupção entre a empreiteira Gautama e administradores públicos. O caso é apurado no Inquérito 3711 por corrupção passiva. O deputado também é citado nos inquéritos 3492, 3629, 3631, 3632 e 3630 por crime de Lei de Licitações.
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Ele ainda será réu de ação penal por crimes de responsabilidade. No dia 1º de dezembro, o Supremo Tribunal Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal em relação ao inquérito 3331 que apurava superfaturamento de obras públicas.
“Os inquéritos, exceto o 3936, são todos do tempo em que fui prefeito, e tenho a certeza de que serão arquivados”, defendeu-se o parlamentar.
Leia a íntegra da nota do deputado:
“Embora estranhe ser questionado novamente sobre o assunto, vez que já respondi em outras oportunidades, reafirmo que os inquéritos, exceto o 3936, são todos do tempo em que fui prefeito, e, tão logo seja requerido pela justiça darei as respostas com a certeza de que serão arquivados. Ainda que os inquéritos passem a impressão de uma administração irresponsável, fui premiado diversas vezes pela correta aplicação dos recursos e tive todas as contas aprovadas, o que mostra nosso compromisso com a coisa pública. O inquérito que trata da “invasão de terra indígena” também deve ser arquivado porque não há qualquer ação de minha parte que possa ser caracterizada como crime; fui citado em grampo telefônico de terceiros. Estou tranquilo. Trabalhei e continuo trabalhando em favor do Brasil e dos brasileiros e o faço dentro da legalidade.”
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