As negociações de dois terrenos pelos Correios e pelo Postalis – um em Brasília e outro em Cajamar (SP) – foram vantajosas para a empresa. Em nota, a estatal rebateu as informações divulgadas originalmente pela revista Época que classificou a compra e o contrato de locação como suspeitos. No primeiro caso, na capital federal, o valor pago ficou 35% menor que o máximo de mercado aferido na época. Já do local previsto para instalação de uma central de logística, segue a nota, nunca houve a intenção de comprá-lo, sendo um projeto de locação sob medida.
Leia a nota dos Correios:
“Com relação à matéria “Correios e fundo de pensão investem em transações suspeitas”, os Correios esclarecem que os processos para a aquisição do terreno em Brasília e para o BTS (aluguel sob medida) de Cajamar tiveram cerca de um ano de laudos técnicos, avaliações e prospecções de mercado. Ambos foram vantajosos aos Correios: o valor pago pelo terreno em Brasília ficou 35% abaixo do valor máximo de mercado aferido à época, e no caso do BTS de Cajamar, os Correios conseguiram o preço de R$ 23,90/m2 com o Postalis, inferior aos R$ 28/m2 apresentados por outra empresa. A legislação atual permite que atividades dos Correios sejam implantadas no terreno de Brasília e os projetos necessários à execução da obra já foram contratados.
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Diferentemente do informado na matéria, nunca houve intenção da estatal de adquirir o terreno de Cajamar. Desde o início, conforme divulgado inclusive à imprensa, tratou-se de um projeto de locação sob medida, com pagamento após a entrega do imóvel, prevista para o início de 2015. Tais ações visam à modernização e expansão do parque operacional dos Correios, integram o plano estratégico da empresa aprovado em 2011 e irão trazer mais eficiência e qualidade aos serviços prestados à sociedade brasileira.
Thelma Kai, gerente corporativa de Representação Institucional dos Correios.”
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