A ex-senadora tinha no pai, que morava numa casa simples de madeira em Rio Branco, um de seus principais conselheiros. Viúvo desde 1974, quando Marina tinha 15 anos, Pedro Augusto se dedicou à criação de oito filhos e nunca mais se casou. O ex-seringueiro era cearense e chegou ao Acre na década de 40 para trabalhar como “soldado da borracha”, nome dado aos brasileiros alistados e transportados para a Amazônia com o objetivo de extrair borracha para os Estados Unidos durante a segunda guerra mundial. A categoria e seus descendentes lutam até hoje pela garantia de direitos.
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O ex-seringueiro morava em uma casa em área atingida por enchentes, mas se recusava a deixar a residência, apesar dos apelos de Marina e dos demais filhos. Como mostra a nova edição da Revista Congresso em Foco, a pré-candidata à Presidência nasceu em casa de palafita no seringal do Bagaço, a 70 km de Rio Branco. Ainda na infância, foi seringueira. Também trabalhou como empregada doméstica. Só aprendeu a ler e a escrever aos 16 anos graças ao programa de alfabetização de jovens e adultos da ditadura militar, o Mobral.
A reportagem também aponta os desafios enfrentados por Marina em sua terceira candidatura ao Palácio do Planalto, como a falta de tempo de rádio e TV no horário eleitoral, a pequena estrutura da Rede Sustentabilidade, partido que criou, e a falta de dinheiro. Em entrevista exclusiva, a ex-senadora diz que o PT e o PSDB levaram o país para o buraco e estão unidos para impedir a ascensão de outra força política ao poder.
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