Morreu nesta quarta-feira (14), aos 76 anos, o físico britânico Stephen Hawking, um dos maiores cientistas do mundo. Ele morreu em sua casa em Cambridge, na Inglaterra. Hawking sofria de uma doença degenerativa vinculada à Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) desde a juventude. A doença se agravou até que ele ficou praticamente paralisado e teve de se comunicar por meio de um aparelho que reproduzia sua voz. Mesmo assim, ele continuou a investigar os segredos do universo e popularizou temas até então inacessíveis aos leigos.
Físico teórico, astrofísico e cosmólogo, Hawking escreveu diversos livros que colaboraram para a divulgação de complexas teorias cosmológicas. Um deles, Uma breve história do tempo, escrito entre 1982 e 1984, virou um best-seller com mais de 10 milhões de cópias vendidas. O asteroide 7672 Hawking foi batizado em sua homenagem. Ele dedicou boa parte de sua vida a estudar os chamados buracos negros. O cientista, que desenvolveu diversas teorias sobre a formação do universo, apresentou um relatório recentemente sobre o assunto.
“Estamos profundamente entristecidos pelo fato de o nosso amado pai ter morrido. Ele foi um grande cientista e um extraordinário homem cujo trabalho e legado viverão por muitos anos”, escreveram Lucy, Robert e Tim Hawking, filhos do cientista.
As datas do nascimento e da morte de Hawking guardam coincidências com outros dois gênios da humanidade: ele nasceu no dia que se completavam 300 anos da morte de Galileu e faleceu na mesma data em que Albert Einstein nasceu.
O cientista foi professor de Matemática em Cambridge e dirigiu o departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica da mesma universidade. “Sua coragem e persistência, com seu brilho e humor, inspiraram pessoas em todo o mundo”, ressaltaram os filhos. “Ele disse uma vez que este não seria um grande universo se não fosse o lar das pessoas que você ama”, acrescentaram os familiares.
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