O objetivo da audiência foi discutir a agenda de prioridades da pasta para o ano de 2016. No entanto, em determinado momento, o presidente da comissão, senador Lasier Martins (PDT-RS), questionou o ministro sobre a situação do ministério diante da decisão do PMDB de deixar a base do governo. “Como deputado, vou votar contra, eu acho que não existe ainda fato que determine o impeachment, essa é uma batalha minha”, respondeu Pansera.
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O ministro vai na contramão do posicionamento do seu partido, que deve consolidar logo mais, na reunião do diretório nacional do PMDB, o rompimento com a gestão petista e se aliar à oposição para defender o impeachment da presidente. “Comuniquei essa minha disposição à presidenta e dependendo da resolução ela que vai nos convidar ou não a permanecer. Também comuniquei ao vice-presidente a minha disposição. Por mim, a minha equipe continua trabalhando lá no ministério até que essa crise tenha um desfecho”, disse Pansera.
O ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pediu nessa segunda-feira (28) sua exoneração do Ministério do Turismo. Pansera é um dos ministros peemedebistas que resistem a entregar os cargos e defendem a manutenção da aliança com Dilma, como Kátia Abreu (Agricultura), Marcelo Castro (Saúde) e Helder Barbalho (Portos).
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