Puty foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) em 28 de maio por compra de votos, abuso de poder econômico e conduta vedada a agente público durante a eleição de 2010. A ação se baseou em investigações da Polícia Federal sobre um esquema de corrupção que se instalou na Secretaria de Meio Ambiente do Pará. De acordo com a PF, houve troca da liberação de planos de manejo por votos.
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Na ação cautelar apresentada no TSE, Puty argumentou que não teve nenhuma influência na tramitação dos processos de licenciamento ambiental. Ele era o secretário de Meio Ambiente do governo de Ana Júlia Carepa (PT). E também ponderou não ter qualquer tipo de ligação com nenhuma das pessoas envolvidas ou que elas obtiveram aprovação dos planos de manejo.
Como o petista recorreu da decisão original do TRE, Henrique Neves decidiu suspender a cassação até os recursos chegarem à corte superior. “Dessa forma, considerando que os recursos, em breve, chegarão ao Tribunal e, tão logo ocorra o pronunciamento da d. Procuradoria-Geral Eleitoral, tais apelos e os demais elementos de prova poderão ser mais bem analisados, entendo ser prudente suspender, por ora, os efeitos das decisões regionais”, decidiu.
Em comunicado divulgado por sua assessoria, Puty reforçou sua inocência. “Não me beneficiei com qualquer recurso decorrente de tráfico de influencia junto à administração pública. Esta decisão do TSE me permite continuar a exercer meu mandato parlamentar, na certeza de que minha inocência será plenamente esclarecida quando do Recurso perante este Tribunal”, disse o deputado.
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