Relator dos inquéritos originários da Operação Lava Jato que tramitam no Supremo Tribunal Federal, o ministro Teori Zavaski decidiu que as investigações relacionadas ao esquema de corrupção que atuava na estatal Eletronuclear devem ser separadas do processo da Petrobras. As informações são do Estado de S. Paulo.
A conclusão do magistrado retira das mãos do juiz federal Sérgio Moro, da Polícia Federal do Paraná, as investigações que surgiram sobre o caso dentro da Operação Lava Jato.
A partir de agora, as apurações relacionadas à companhia elétrica, que abrange as suspeitas sobre pagamento de propina em contratos para construção de Angra 3, deverão ser remetidas à Justiça Federal do Rio de Janeiro, onde a sede da estatal está localizada.
A suspensão da vinculação entre os processos já havia sido determinada por Teori em outubro, a pedido da defesa do executivo da Andrade Gutierrez Flavio Barra. Os advogados do empreiteiro alegaram que o caso pelo qual ele era investigado não tinha envolvimento com o esquema da petrolífera.
A reportagem informa que a Procuradoria-Geral da República avaliou que a decisão de Teori deve ser submetida à apreciação do plenário da corte suprema.
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