Ao final do encontro, o ministro afirmou pelo microblog que havia tido uma “boa e agradável conversa” com a presidenta. “Agradeci a oportunidade de servir ao meu país, como ministro da Integração”, escreveu. Em outro post, Fernando Bezerra afirmou que aguarda um comunicado oficial para a transmissão do cargo, que deve acontecer hoje ou amanhã.
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Fernando Bezerra entregou o ministério por determinação de seu partido, o PSB, que pretende ter candidato próprio à sucessão presidencial em 2014. O nome mais cotado para a vaga deixada pelo ministro é o do senador Vital do Rêgo (PB), indicado pelo PMDB.
Em setembro, a executiva nacional do PSB decidiu desembarcar do governo Dilma. Na ocasião, o presidente da legenda e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência, determinou que os postos ocupados no Executivo fossem devolvidos. Além do Ministério da Integração, o partido está no comando da Secretaria de Portos da Presidência da República, sob a responsabilidade de Leônidas Cristino. No segundo escalão do governo, a sigla tem as presidências da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), e três diretorias da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). O partido pretende lançar Eduardo Campos como candidato à Presidência da República nas eleições de 2014.
Fernando Bezerra já havia apresentado sua carta de renúncia à Dilma, mas ela pediu que o ministro esperasse mais uma semana até que voltasse de uma viagem aos Estados Unidos, onde participou da Assembleia-Geral da ONU. Leônidas Cristino ainda continua no cargo.
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