Ministério Público do Estado de São Paulo abriu inquérito civil nesta segunda-feira (24) contra o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência. O objetivo é investigar possível irregularidade em decretos de desapropriação de terrenos que, segundo o despacho do MP, pertenciam a familiares de Alckmin.
O promotor Marcelo Camargo Milani menciona reportagem da Folha de S.Paulo de 16 de setembro de 2018. Segundo a notícia, o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, editou dois decretos em 2013 e 2014 para desapropriar terrenos pertencentes a seu sobrinho, Othon César Ribeiro, e sua esposa, Juliana Fachada Cesar Ribeiro, visando o prolongamento do contorno de São Roque, no km 58 da Rodovia Raposo Tavares, administrada pela concessionária CCR ViaOeste.
Segundo o jornal, as desapropriações teriam rendido ao menos R$ 3,8 milhões ao casal. O promotor determinou que Alckmin, Othon, Juliana e a concessionária sejam notificados para prestarem esclarecimentos em 20 dias, caso queiram.
Leia também
Em ato de campanha no Rio de Janeiro, o tucano Geraldo Alckmin disse que o inquérito aberto pelo Ministério Público não tem nenhuma procedência.
“Aliás, é sempre estranho a 14 dias da eleição abrir inquérito. Coisa sem menor sentido, não tem nenhum parente meu com terra naquela área”, afirmou.
PSDB com sua esquerda moderada e vergonha em ser antipetista desapareceu nestas eleições. Os eleitores de Alckmin devem desistir de sua candidatura infrutífera e votar já no primeiro turno em Bolsonaro, de modo a combater eficazmente o mal maior petista.