Um dos pontos mais movimentados de São Paulo, a Avenida Paulista foi tomada neste sábado (25) por uma manifestação em apoio ao candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves. Em um dos últimos atos de campanha em apoio ao senador mineiro, cerca de 2,5 mil pessoas participaram do ato, segundo a Polícia Militar.
Um carro de som ficou concentrado nas cercanias do Museu de Arte de São Paulo (Masp) por cerca de três horas na tarde deste sábado, deixando o local no fim do dia para puxar uma caminhada na avenida. O senador eleito José Serra (PSDB-SP) e o ex-candidato à Presidência Eduardo Jorge participaram do cortejo em cima do automóvel.
Segundo a imprensa paulista, o ato transcorreu sem transtornos graves, e se assemelhou aos desfiles cívicos com alegorias e performances: foram exibidos um caixão com a foto de Dilma Rousseff e uma bandeira do PT, distribuídos panfletos com foto da capa e exemplares da revista Veja desta semana, com denúncias contra a petista, bandeiras e faixas nas cores azul e amarelo (cores do PSDB) etc.
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O hino nacional foi entoado por três vezes durante o percurso. Os militantes também cantaram jingles da campanha tucana, além de músicas com palavras de ordem contra o PT. O clima de festa só foi ameaçado por episódios isolados, em discussões entre tucanos e petistas que passavam pelo local. Trocas de ofensas e bate-boca, no entanto não resultaram em agressões físicas. O ato foi encerrado por volta das 19h.
Aécio Neves não pôde participar do ato, pois cumpria agenda de campanha em Minas Gerais, mas foi representado pelos correligionários. O governador paulista reeleito, Geraldo Alckmin, também participava de outro ato. “Foi uma marcha histórica pela democracia, pela decência e pela mudança no Brasil. Tenho muita quilometragem em matéria de políticas e de marchas e nunca vi nada tão espontâneo forte e sadio”, resumiu o ex-governador de São Paulo José Serra.
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