A determinação do PMDB de não assumir novos cargos no governo Dilma Rousseff durou cinco dias. Apesar de a convenção nacional do partido ter aprovado uma resolução no último sábado (12) proibindo seus membros de aceitarem posições na Esplanada dos Ministérios por pelo menos 30 dias, o Palácio do Planalto confirmou nesta quarta-feira (16) que o deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG) será o novo titular da Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Com a confirmação da ida de Lopes para a Aviação Civil, o PMDB agora soma sete ministérios no governo Dilma. Além da pasta responsável pelos aeroportos no país, os peemedebistas estão no comando da Saúde (Marcelo Castro), Turismo (Henrique Eduardo Alves), Minas e Energia (Eduardo Braga), Agricultura (Kátia Abreu), Ciência, Tecnologia e Informação (Celso Pansera) e Portos (Hélder Barbalho).
Ao desrespeitar a decisão da convenção, peemedebistas favoráveis ao desembarque do governo passaram a defender a expulsão de Lopes do partido. “Se descumpre decisão tem que ser expulso”, afirmou o ex-deputado Geddel Vieira Lima, qie foi ministro da Integração Nacional durante o segundo mandato de Lula e vice-presidente da Caixa Econômica Federal no primeiro ano de Dilma Rousseff.
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“Estou assinando representação para imediata expulsão do deputado Mauro Lopes por descumprimento de decisão da convenção assumindo posto nesse desgoverno”, disparou Geddel. Na sexta-feira (18) a comissão de ética do partido deve se reunir em Brasília para decidir o futuro do deputado federal. Por enquanto, o Planalto não informou qual será a data de posse de Lopes.
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