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No último dia 15, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou um pacote de medidas para equilibrar as contas da capital. Entre as ações previstas está a suspensão do reajuste dos salários dos servidores, prometido por seu antecessor, Agnelo Queiroz (PT).
No caso dos médicos, a reivindicação é o pagamento da última de três parcelas, que começaram a ser pagas em 2013, no percentual de 5%. Atualmente, o salário base de um médico na rede pública do DF é de R$ 6.325,74 para uma jornada de 20 horas semanais. Caso o reajuste seja mantido, esse valor passará para R$ 6.642,03. Já para os profissionais que fazem 40 horas semanais, o piso subiria de R$ 12.651,48 para R$ 13.284,06.
O atual governo alega que não tem dinheiro em caixa para arcar com o reajuste, e espera entrar em acordo com os sindicatos. “O movimento sindical não quer radicalizar, ele quer ter seus direitos respeitados. Se o governo apresentar uma proposta respeitando os direitos dos servidores, vai ter êxito, mas não tem sido esse o seu comportamento. Até agora não apresentou uma proposta, mas apenas um discurso: devo e não pago”, afirma o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico DF), Gutemberg Fialho.
Segundo Gutemberg, os médicos que atendem na capital federal também estão insatisfeitos com a precária estrutura da rede pública hospitalar do DF, que compromete o trabalho dos profissionais da saúde e o atendimento à população. “Nós temos uma situação difícil, o parque hospitalar sucateado, as estruturas físicas estão precisando de manutenção, falta de medicamentos, falta de insumos, falta de profissionais e os pacientes morrendo desassistidos”, lamenta. Caso a categoria entre em greve, apenas os serviços de urgência e emergência serão mantidos.
O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal é uma das entidades parceiras do Prêmio Congresso em Foco 2015, que no dia 8 de outubro homenageará os parlamentares mais bem avaliados pelos internautas e pelos jornalistas que cobrem o Congresso.
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