Rudolfo Lago
No ano passado, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) conseguiu produzir uma manifestação histórica da sociedade brasileira, conduzindo a coleta de mais de um milhão de assinaturas de apoio a um projeto que tornava inelegíveis políticos com condenação na Justiça. O movimento produzido a partir da arregimentação feita pelo MCCE levou o Congresso Nacional a aprovar a Lei da Ficha Limpa. Apesar do retrocesso provocado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu a que lei não valeu para as eleições do ano passado, a norma de inelegibilidade contida ali está valendo para todas as próximas eleições do país. Ou seja, a partir do ano que vem, político condenado por mais um órgão colegiado não poderá se candidatar às eleições.
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O MCCE tem planos de produzir novos movimentos populares que levam a novos aperfeiçoamentos jurídicos que combatam e coíbam a corrupção pública no Brasil. Para tornar mais efetivo o resultado das suas ações, está fazendo uma pesquisa na internet, junto com o Instituto de Desenvolvimento da Alemanha (Deutsches Institut für Entwicklungspolitik). Instituto independente, especializado na produção de pesquisas na rede, o Deutsches Institut für Entwicklungspolitik desenvolveu um questionário para aferir o grau de engajamento do cidadão brasileiro na política, seu interesse pelo assunto e sua crença no uso das novas ferramentas da internet para a mobilização das pessoas e transformação da sociedade.
Para o juiz Márlon Reis, membro do Comitê Nacional do MCCE, a pesquisa ajudará na formulação das próximas ações de cidadania pensadas pelo movimento. Responder à pesquisa leva de 10 a 15 minutos. As informações serão tratadas e compiladas de forma anônima e os resultados serão publicadas em revistas científicas.
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