Na visão de Freire, a ex-senadora escolheu o caminho errado ao entrar no PSB. Apesar de comentar isso antes da oficialização, ele acredita que Marina deveria ter se alinhado a um partido que não tivesse candidato definido à presidência. “Hoje, abdicar de uma candidatura no campo da oposição é um grande equívoco. No primeiro turno é importante que se ofereça pluralismo à sociedade”, disse. Termina hoje, de acordo com a legislação eleitoral, o prazo de filiação para quem desejar concorrer às eleições de 2014.
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A escolha de Marina pelo PSB ocorreu dois dias depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o pedido de registro da Rede Sustentabilidade. Pesou na decisão dos ministros o fato de a legenda não ter conseguido comprovar o caráter nacional ao apresentar pelo menos 491,9 mil assinaturas de apoio, equivalente a 0,5% dos votos dados na última eleição para a Câmara dos Deputados.
No mês passado, a Executiva Nacional do PSB decidiu deixar a coalizão que apoia Dilma Rousseff, entregar os cargos no primeiro escalão do governo e adotar uma postura de independência no Congresso. No entanto, com Marina entrando no partido, para Freire, é um candidato à presidência a menos, já que Eduardo Campos reforça sua disposição de concorrer ao Palácio do Planalto.
“Mas o PSB só pode ter um candidato e, com a filiação de Marina, perdemos um candidato no campo da oposição. O Eduardo é um grande nome, mas não se pode abrir mão de Marina”, afirmou. Segundo o deputado, o PPS vai continuar na busca de alternativas para a disputa de 2014. “Não sou pessimista. Até porque esse governo (do PT) é tão incompetente que a sociedade dará uma resposta nas urnas. 2014 será o ano da mudança”, concluiu.
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