Ato contra o impeachment ao lado da Praça da Bandeira, na capital paulista
Também houve ocupação na Marginal Tietê, nas imediações da ponte do Tatuapé, em São Paulo. Mais cedo, os integrantes de movimentos sociais haviam interrompido o trânsito nos dois sentidos da Avenida 23 de Maio, próximo ao Terminal Bandeira, na Marginal Pinheiros, perto da ponte do Brooklin, e na Rodovia Hélio Schmidt, que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
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Os atos começaram simultaneamente por volta das 6h30 da manhã. No entanto, às 7h30 a Rodovia Hélio Schmidt e a Marginal Pinheiros, na região do Morumbi, permaneciam parcialmente ocupadas por manifestantes.
O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, contestou a argumentação usada para o processo de destituição de Dilma. “Eles podem dizer que é uma violência fechar uma avenida como a 23 de Maio e outros pontos na cidade de São Paulo. Mas não é uma violência em comparação com o que eles estão fazendo com a Constituição brasileira. Está tendo um processo de impeachment que não tem embasamento jurídico, essa é a maior violência”, ressaltou em entrevista logo após o fim do bloqueio próximo ao Terminal Bandeira.
As principais preocupações dos movimentos, segundo ele, são em relação aos direitos trabalhistas e aos programas sociais. “Um eventual governo Temer já sinalizou que será um governo de ataque às conquistas dos trabalhadores, no sentido das leis trabalhistas e previdenciária, dos programas sociais e da própria soberania do nosso país”, disse Bonfim.
Com informações da Agência Brasil
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