Segundo um dos líderes da manifestação, que se identificou apenas como Pacheco, o grupo foi responsável pelos protestos da última quinta-feira (21) em frente à casa do vice-presidente, no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista. Pacheco disse que Temer só deixou São Paulo e retornou a Brasília por causa dos manifestantes.
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“Não aceitaremos um governo ilegítimo, conquistado por golpistas. Para nós, neste momento da conjuntura política brasileira, nossa jovem democracia está ameaçada. Uma presidente legitimamente eleita por mais de 54 milhões de pessoas, que não é acusada de qualquer crime, seja de corrupão ou responsabilidade fiscal, está correndo o risco de ser afastada em um golpe orquestrada por esses traidores da pátria, como Temer, Cunha [Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados] e outros”, disse Pacheco.
De acordo com Pacheco, o Levante Popular da Juventude se organiza mostrar que está em luta e continuará nas ruas para denunciar um golpe que é contra o povo brasileiro, em especial a juventude. O grupo portava ainda uma faixa preta com os dizeres: “Temer golpista”.
Nas placas de sinalização, os manifestantes acrescentaram frases como: “aqui estão os golpistas” e “QG do Golpe”. A ação foi realizada pouco antes de o vice-presidente se reunir com Henrique Meirelles, cotado para assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo do peemedebista. O encontro também contou com a presença de Gilberto Kassab, presidente do PSD – partido de Meirelles – e do senador Romero Jucá (PMDB-RR).
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