O grupo protocolou um pedido de impeachment no dia 27 de maio. “Agora estamos aqui para exigir que ele coloque para votar esse pedido logo após o final do recesso [parlamentar]”, disse Fernando Silva, coordenador nacional do movimento. O recesso termina neste fim de semana.
Na manhã de hoje (31), quando Cunha deixou sua casa em direção ao aeroporto, os manifestantes gritaram: “Ô, Cunha, não me enrola, bota o impeachment para ela ir embora”.
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Até o momento, foram protocolados 13 pedidos de impedimento na Câmara. Na semana passada, Eduardo Cunha pediu que os autores reformulassem os documentos de acordo com os requisitos do regimento da Câmara para que pudessem ser apreciados pela Mesa Diretora. Questionado sobre a devolução dos pedidos para correção dos erros, Cunha argumentou que fez o que entendeu que deveria ser feito. O deputado já disse que, embora tenha anunciado o rompimento com o governo federal, analisará os pedidos com base em fundamentos legais.
Os cerca de 30 manifestantes estão se revezando em seis barracas e pretendem ficar acampados até a próxima terça-feira (4). “Conseguimos falar com ele [Eduardo Cunha] na própria quarta -feira (29), quando ele deu justificativas de que está analisando todos os pedidos juridicamente. Mas queremos uma resposta mais enfática, uma resposta que satisfaça de fato a vontade das ruas”, disse Fernando Silva.
Ministros e líderes do governo têm dito que não existem razões para um possível impeachment da presidenta. Em entrevistas anteriores, Dilma Rousseff disse que não teme o impeachment por entender que não há “base real” para um eventual processo. A presidenta afirmou, ainda, considerar que o assunto tem caráter de luta política contra seu governo.
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