O deputado Paulo Maluf (PP-SP), teve alta na manhã deste domingo (29) após 23 dias internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O deputado, que teve prisão domiciliar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, vai cumprir a pena em sua casa, em São Paulo.
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O hospital divulgou a alta do deputado e um dos médicos responsáveis por acompanhar o deputado durante o período em que ele esteve internado afirmou que Maluf está com câncer na coluna vertebral e na bacia. O boletim assinado por seis médicos, afirma que Maluf precisa de “cuidados especiais” por sofrer com múltiplas metástases ósseas, incontinência urinária e perda de força muscular e atrofia em ambas as pernas, o que o impossibilita de andar.
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Há dez dias, em 19 de abril, Fachin manteve a decisão monocrática de seu colega Dias Toffoli. A Corte passou dois dias discutindo recursos apresentados pela defesa do deputado. Relator de um dos pedidos de habeas corpus, Toffoli defendeu a prisão domiciliar concedida a Maluf com base em seu quadro de saúde, justificando ter optado pela “prisão humanitária” do congressista. “Minha excepcionalíssima atuação nesse habeas se deu tão somente em caráter de urgência, considerado o feriado forense em que estávamos, pois era quarta-feira santa, e o agravamento da saúde do paciente no cárcere. Fato trazido ao conhecimento da Corte em pleno feriado”, ressaltou.
Maluf chegou a ficar preso no presídio da Papuda, em Brasília, onde cumpriu pena em regime fechado durante algumas semanas. O habeas corpus de Toffoli foi expedido na madrugada do dia 28 de março, depois que Maluf foi internado em um hospital de Brasília após passar mal no presídio da Papuda.
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