Líder do PSL no Senado, Major Olimpio pediu união aos integrantes de partido. Ele acredita que, apesar das divergências que racharam o PSL, o momento deve ser de diálogo e convergência, já que pautas importantes para o governo estão para ser votadas no Congresso, como a reforma da Previdência. No fim, concluiu: Jair Bolsonaro e Luciano Bivar se completam.
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“O partido nesse momento está em grande turbulência. Tenho certeza absoluta que o diálogo é quem pode solucionar essas questões com o presidente Jair Bolsonaro, que é nosso ídolo maior e único no partido, e o nosso presidente Bivar. Essas duas personalidades que conduziram o Brasil para a vitória de Jair Bolsonaro”, afirmou Major Olimpio, dizendo que Bolsonaro só se tornou presidente porque Bivar “abriu as portas do partido e permitiu que isso acontecesse”. “Os dois se completam”, concluiu o senador, em um vídeo que postou no Twitter, pedindo compreensão aos demais integrantes do PSL. Veja o vídeo:
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Sabemos que divergências existem e existirão, mas o momento é de convergência, de apoio ao nosso presidente, ao Brasil.
Bolsonaro precisava de um partido, e o PSL, por meio do Bivar, acolheu a ele e a todos os aliados! Precisamos somar forças para a mudança que o Brasil precisa. pic.twitter.com/rktykbPAJCPublicidade— Major Olimpio (@majorolimpio) October 14, 2019
Major Olimpio disse ainda que “pessoas inescrupulosas tentar plantar no presidente inverdades que não ocorreram de fato no PSL”. Por isso, disse que está disposto a prestar contas e fazer auditoria nas contas do partido, como pediu uma ala da sigla. “Ninguém veio para o PSL, ninguém se tornou seguidor do Jair Bolsonaro para ter contas ocultas”, reclamou o senador, que nos últimos dias trocou farpas com Carlos Bolsonaro e Flávio Bolsonaro.
“Sabemos que divergências existem e existirão, mas o momento é de convergência, de apoio ao nosso presidente, ao Brasil. Bolsonaro precisava de um partido, e o PSL, por meio do Bivar, acolheu a ele e a todos os aliados! Precisamos somar forças para a mudança que o Brasil precisa”, acrescentou o senador, pedindo mais diálogo no PSL para que essas divergências não interfiram nas próximas votações do Congresso.
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“Quando o presidente foi esfaqueado, ele estava usando uma camisa com ‘O meu partido é o Brasil’. Nesse momento, o partido do presidente é o Brasil. Todos nós temos que estar nesse sentido”, afirmou Major Olimpio, logo depois de lembrar que a reforma da Previdência está na reta final no Senado. “Todos os nossos esforços têm que estar lá no dia 22 pelo Brasil, para dar início à retomada do crescimento”, defendeu o senador, que também pediu celeridade na votação do pacote anticrime de Moro.
“O Brasil tem que caminhar! Estamos na reta final para a votação da Reforma da Previdência e também precisamos aprovar o pacote anticrime. O Brasil precisa voltar a crescer e combater pesado o crime”, concluiu o líder do PSL no Senado.
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