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As novas informações divulgadas pelo Senado revelam que, dos 81 senadores (titulares ou não) em atividade, 36 deixaram que a Casa – ou seja, o contribuinte brasileiro – pagasse os impostos não recolhidos sobre o benefício extra, pago nos últimos cinco anos. Dos 55 nomes da lista atualizada, 45 são senadores no exercício do mandato.
A lista de quem preferiu recolher os impostos por iniciativa própria foi publicada no Blog do Senado na última terça-feira (27) – um dia após o fim do prazo inicial (três dias úteis depois de resolução aprovada em plenário) para que cada senadores pudesse formalizar a opção à Diretoria-Geral. Inicialmente, 46 senadores, suplentes ou ex-senadores foram mencionados como quites em relação à Receita, mas o número subiu para 47 já no dia seguinte.
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Só 47 senadores aceitam pagar imposto devido
Hoje (quinta, 29), a lista foi atualizada e revela que já são 55 os parlamentares ou ex-parlamentares que resolveram pagar os impostos, retroativos em cinco anos. Os sete senadores só foram incluídos na lista de pagadores posteriormente porque encaminharam comunicação à Diretoria-Geral depois do fim do prazo inicial, esclareceu a Secretaria de Comunicação do Senado. Segundo o blog institucional, “os senadores e ex-senadores que efetuaram a comunicação após o prazo terão suas situações analisadas caso a caso”.
Ao todo, R$ 5.043.141,43 foram recolhidos à Receita Federal, em tributação retroativa aos últimos cinco anos, em nome de 119 senadores que optaram por não custear pessoalmente o benefício. O Senado já comunicou que, mesmo já tendo quitado a dívida junto ao órgão fiscal, vai entrar na Justiça para reaver os valores.
PublicidadeConfira abaixo a lista atualizada:
- Aécio Neves (PSDB-MG)
- Alfredo Nascimento (PR-AM)
- Aloizio Mercadante (PT-SP, atual ministro da Educação)
- Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
- Alvaro Dias (PSDB-PR)
- Ana Amélia (PP-RS)
- Ana Rita Esgario (PT-ES)
- Armando Monteiro (PTB-PE)
- Blairo Maggi (PR-MT)
- Casildo Maldaner (PMDB-SC)
- Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
- Cícero Lucena (PSDB-PB)
- Clésio Andrade (PMDB-MG)
- Cyro Miranda (PSDB-GO)
- Edison Lobão (PMDB-MA, atual ministro de Minas e Energia)
- Eduardo Braga (PMDB-AM)
- Eduardo Suplicy (PT-SP)
- Eunício Oliveira (PMDB-CE)
- Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
- Francisco Dornelles (PP-RJ) **
- Gim Argello (PTB-DF)
- Gleisi Hoffmann (PT-PR, atual ministra-chefe da Casa Civil)
- Inácio Arruda (PCdoB-CE) **
- Ivo Cassol (PP-RO) **
- Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
- João Tenório (ex-senador pelo PSDB alagoano)
- José Agripino (DEM-RN)
- José Pimentel (PT-CE)
- José Sarney (PMDB-AP)
- Kátia Abreu (PSD-TO)
- Lídice da Mata (PSB-BA) **
- Lindbergh Farias (PT-RJ)
- Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC)
- Marco Antonio Costa (PSD-TO, suplente de Kátia Abreu)
- Marco Maciel (ex-senador pelo DEM de Pernambuco)
- Marina Silva (ex-senadora pelo PV do Acre)
- Mário Couto (PSDB-PA) **
- Marta Suplicy (PT-SP, atual ministra da Cultura)
- Paulo Bauer (PSDB-SC)
- Paulo Davim (PV-RN) **
- Pedro Simon (PMDB-RS) *
- Pedro Taques (PDT-MT)
- Randolfe Rodrigues (Psol-AP)
- Regis Fichtner (PMDB-RJ, atual secretário da Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro)
- Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
- Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
- Roseana Sarney (PMDB-MA, atual governadora do Maranhão) **
- Sérgio Souza (PMDB-PR, suplente da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann)
- Serys Slhessarenko (ex-senadora pelo PT do Mato Grosso) **
- Valdir Raupp (PMDB-RO)
- Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
- Vital do Rêgo (PMDB-PB)
- Waldemir Moka (PMDB-MS)
- Walter Pinheiro (PT-BA)
- Wellington Dias (PT-PI)
* O senador Pedro Simon entrou em contato com a redação para comunicar o pagamento antes da comunicação ao Senado. Confirmada a informação, seu nome foi incluído em nossa lista no dia seguinte à sua divulgação pela primeira vez.
** Parlamentares que encaminharam comunicação à Diretoria Geral do Senado depois de 26 de novembro.