Em entrevista ao Congresso em Foco, o ex-prefeito e o advogado da prefeitura disseram que não houve prestação de serviços sem contrato e nem mesmo acerto com a empreiteira. Dizendo-se perseguido por promotores que, segundo ele, querem apenas destaque no noticiário, Maguito prometeu processar os promotores de Justiça por danos morais e ainda exigir processo administrativo contra eles no Conselho Nacional do Ministério Público. “Que palhaçada é essa? Eu não tenho que suportar esse tipo de injustiça. São cabo de chicote para fins políticos”, reagiu Maguito, na noite de quarta-feira (6).
Maguito criticou a postura do promotor de Justiça Élvio Vicente Silva, principal responsável pela ação, dizendo que ele é o único dos 20 promotores da cidade que “cria problemas com todo mundo”, ao chamar secretários para prestar esclarecimentos. Mas a verdade é que as investigações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que deslindou a quadrilha de Cachoeira, já mostravam que Maguito temia o trabalho de Élvio. É o que diz o próprio Cachoeira conforme um grampo da PF de 14 de abril de 2011. Na conversa, Cachoeira diz a um interlocutor que o prefeito de Aparecida o procurou, disse estar “com medo” e que “um tal de Élvio” estava “pegando no pé demais dele”.
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Maguito disse ao site que a Delta ofereceu o menor preço pela coleta de lixo na cidade e desafia o Ministério Público a encontrar superfaturamento nos valores pagos. Ele disse que oferece seus sigilos bancário, fiscal e telefônico para comprovar que não participou de nenhum acordo espúrio com a Delta.
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