Os governadores petistas Rui Costa (BA), Wellington Dias (PI) e Fátima Bezerra (RN) estiveram em Salvador na noite de quarta-feira (14) para receberem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador Jaques Wagner (PT-BA) também esteve presente.
A presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Fernando Haddad (PT) acompanharam Lula na viagem à capital baiana.
Dos governadores que exercem mandato pelo partido, apenas Camilo Santana (CE) não esteve presente. De acordo com a assessoria de imprensa, o mandatário já havia marcado um evento no interior do Ceará no mesmo horário.
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A Executiva Nacional do PT tem reunião marcada para esta quinta-feira (14) na cidade nordestina. O evento é uma preparação para o Congresso Nacional do PT, que vai acontecer nos dias 22, 23 e 24 em São Paulo e deve reeleger Gleisi Hoffmann para comandar a legenda.
O governador do Piauí, Wellington Dias, confirmou a ideia de que Lula traça um roteiro de viagens pelos estados do Nordeste. Além da reunião do PT em Salvador, o único evento confirmado é um ato político no Recife (PE) no próximo domingo (17).
“Ele disse que quer focar em viagens temáticas, nos temas que afetam o povo: desemprego, saúde, segurança, educação, social… E quer ouvir e trabalhar a partir dos bons resultados em cada área uma proposta para o Brasil”, disse ao Congresso em Foco.
Dias também afirmou que Lula pretende elaborar uma atuação internacional e debater a diplomacia do país:
“Quer também dialogar com outros líderes sobre soberania e defesa de uma política de paz entre o Brasil e todos os países do mundo. Insiste em ampliar relações, comércio bilateral e cultural com os países do Mercosul, África, Árabes, Ásia, América Central, além de ampliar com Europa e América do Norte”.
Além disso, o governador piauiense declarou que o ex-presidente está moderando o discurso para não ficar restrito ao Nordeste. Segundo o mandatário, Lula é favor que estatais sejam reformuladas, mas não abre mão de criticar as privatizações pretendidas pelo presidente Jair Bolsonaro.
“O desmonte dos instrumentos para o desenvolvimento do Brasil, como Petrobras, Eletrobras, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal… que pode mudar para maior controle e eficiência, mas não o país vender como estão fazendo”, disse Wellington Dias.
Lula ficou preso por 580 dias na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Após ser solto no último sábado (8), beneficiado por decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu prisão em segunda instância, o petista foi à São Bernardo do Campo (SP), onde mantém residência atualmente.
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