Picciani aponta o diálogo como solução para a convivência entre as alas governista e oposicionista da maior bancada de deputados. Para estimular a harmonia no PMDB, o líder cobra que o partido seja “efetivamente ouvido” nas tomadas de decisões do Executivo.
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Esta semana Picciani foi reeleito para a liderança depois de uma campanha acirrada que envolveu o Palácio do Planalto. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, que também é deputado, foi exonerado por Dilma para voltar a ser deputado por algumas horas, votar em Picciani e retornar ao cargo no dia seguinte. Os senadores governistas do PMDB também ajudaram a eleger o novo líder. A ala oposicionista da bancada, capitaneada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apoiou Hugo Motta (PB), que recebeu 30 votos. Vencido por uma margem de sete votos, esse grupo atuará sistematicamente para derrotar o governo na maioria das votações de projetos, inclusive do ajuste fiscal, tema prioritário para o Planalto.
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