Na semana passada, a Vara de Execuções Penais da capital federal suspendeu a análise do pedido feito por Dirceu por conta da denúncia de que o petista teria usado um telefone celular na prisão. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ex-minstro conversou por telefone, de dentro da prisão, com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia.
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Ao analisar o recurso da defesa de Dirceu, Lewandowski concluiu que não existem evidências de que o réu tenha de fato usado telefone celular dentro do presídio. “Ora, os elementos de prova à disposição do magistrado da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, em 24/1/2014, como se vê, davam conta de que os setores competentes do sistema prisional, concluíram, à unanimidade, após procederem às devidas investigações, que os fatos imputados ao sentenciado não existiram”, diz o ministro na decisão.
Com isso, a Vara de Execuções Penais deverá revogar a suspensão de 30 dias e voltar a analisar o pedido de Dirceu. Ele deve cumprir pena de sete anos e 11 meses em regime semiaberto, o que permite que trabalhe fora e retorne à prisão à noite para dormir. No escritório de advocacia, ele deverá ajudar a fazer pesquisa em processos e jurisprudências, além de auxiliar nos serviços administrativos. O salário será de R$ 2,1 mil.
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